quinta-feira, 14 de julho de 2011

Quanta trapalhada...


O Armador norte-americano Larry Taylor, recentemente convocado pela seleção brasileira de basquete, ficou sabendo nesta quinta-feira, que não poderá defender a nossa seleção no próximo torneio pré-olímpico que ocorrerá em Mar del Plata.

Larry que foi eleito o melhor armador da ultima edição do NBB, já mora no Brasil a 3 anos, desde que foi contratado pelo Bauru, e na ultima temporada foi convidado pela CBB a se naturalizar e atuar pelo Brasil.

Com um processo da naturalização iniciado a partir do interesse da CBB, a convocação do destaque de Bauru, foi alvo de muita crítica e muita polemica.

No entanto, quando já pensávamos em como o atleta seria utilizado na rotação de Rubén Magnano nova polêmica, a CBB se deu somente agora, se deu conta que não conseguiria acelerar o processo de naturalização a tempo do jogador ser inscrito no na competição que começa em agosto.

Diante destes fatos ficam duas certezas:

1ª Não a limite para as lambaças e micos protagonizados pela CBB, em razão da total falta de organização e planejamento. Afinal, Rubén Magnano, já vem observando os atletas desde 2010, e se a CBB tinha interesse em naturalizar o Larry (por mais que eu ache isso absurdo), já deveria ter dado início ao processo a tempos. E ainda assim, sabendo como tal processo comumente é complexo e demorado, convocá-lo nestas condições era mais que previsível que não daria tempo, basta ver que quase todos os comentários à época da convocação contestando as informações da CBB de que daria tempo para regularizar a condição do armador.

2ª O único prejudicado na história chama-se Larry Taylor, o jogador, que é ídolo em Bauru, e se destacou com seu basquete e carisma conquistando os basqueterios de todo Brasil, abandonou as férias e se apresentou a seleção brasileira para os treinamentos, se viu exposto e alvo de todas as críticas (racionais e irracionais), possíveis e imagináveis, se dedicou mais que qualquer um nos ultimos dias pra se adaptar e monstrar dedicação a seleção, vale lembrar o empenho do jogador para aprender o nosso hino, que a maioria dos jogadores não sabem e não cantam. Tudo isso a troco de nada. O jogador não vai à Mar del Plata, e ainda terá suas chances reduzidas de fazer parte do próximo grupo que irá as olimpíadas ou ao pré-olímpico Mundial.

Eaeee o que pensam de toda essa confusão?


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