sábado, 17 de dezembro de 2011

Apenas mais um xilique da rainha

Todos nós que tivemos o privilégio de ver aquele time de Janeth, Paula e Hortência, desbancando, cubanas, americanas, russas e quem mais viesse pela frente, nos vimos aliviados, ao ver a que até então era aclamada como a rainha das quadras assumir a direção do basquete feminino do Brasil.

No entanto, os anos se passaram os resultados não vieram, as decisões equivocadas se acumularam, as declarações bizarras também, e agora todos se perguntam: “quando o basquete feminino se verá livre da déspota que o sufoca”.

A grande questão é: Se ascoisas mudaram, porque era ruim antes e continua ruim agora. A resposta me parece simples. Primeiro é que não se pode achar que decadas de descaso com o basquete feminino serão recuperadas do si para noite. e principalemnte, porque as mudanças implementadas pela Rainha Hortência, não passam de diferenças da personalidade do despota da vez. As decisões tomadas pela Hortência tem sido muito mais que questionaves, na verdade são totalmente desaconselhadas pelos administradores esportivos mais modernos.

Emfim, enquanto clubes formadores, jogadores, tecnicos, impressa e todos envolvidos no basquete nacional, não adotarem uma postura firme, para acabar com essa estrutura que coloca o destino da modalidade a mercê dos caprichos do despota da vez, o basquete brasileiro vai continuar assim, dando um passo a frente e dois atrás.

Mas em um país onde o Roberto Dinamite, mesmo tendo uma administração sem uma gota de transparencia, é tido como o modelo de administrador moderno no espote nacional, percebe-se que basta o nome para se manter no topo. Com isso a rainha segue com seus mandos e desmandos até o iminente fiasco em Londres.




sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Tanto barulho por nada?

Todos nós sofremos com o período de lockout. No entanto, respeitamos e entendemos que o mesmo tinha razão de ser e que as arestas precisavam se aparadas, afinal ninguém estava satisfeito com o abismo cada vez maior entre os times pequenos e só times grandes da NBA.

Em fim, quando terminou o lockout todos ficamos anestesiados com a volta da bola laranja da Spalding, que sequer paramos para refletir se o lockout efetivamente atingiu seu objetivo.

Na noite passada tivemos um forte indício de que pouca coisa mudou.

Desde que foram abertas as negociações de jogadores Dwghit Howard deixoi claro que quer jogar nos Lakers, e se for trocado com outra equipe, não assinará uma extensão do contrato ao fim da temporada.

Com isso, vendo o Magic sem saída os Angelinos acenaram com uma aposta arriscada, mas única opção digna ao time da Flórida, qual seja, trocar Howard por Adrew Bynum e um saco de mariolas. O Magic obviamente queria mais, queria Bynum e Paul Gasol, mas como não tinha muito poder de negociação, já que ninguém mais faria oferta por D12, Lakers deu de ombros para os pedidos do time de Orlando e mandou Gasol e Lamar Odom, numa troca tripla com Rockets e Hornets para pegar Chris Paul. Hornets por sua vez faria a melhor troca possível pelo CP3, já que com o time desmontado, não teria oferta melhor pelo jogador, na transação ficaria com: Odom, Goran Dragic, Luis Scola e Kevin Martin, vindos de Houston, que ficaria apenas com Gasol (só Deus sabe porque aceitaram tal troca).

Assim, o Lakers ficaria, com CP3, Kobe, ex-Artest, minha vó e D12, monstando a panela mais forte da liga, superando os talentos de South Beach.

No entanto, esta manhã surgiram as notícias de que a NBA, dona dos Hornets (uma vez que o antigo dono, pulou fora e não conseguiu vender a franquia), vetou o negócio. Esse veto, óbviamente não foi observando os interesses do New Orleans Hornets, que como já disse não teria uma troca melhor pelo atleta, receberia um time novo, entroca da estrela. O veto surgiu em razão da pressão dos times menores da NBA.

Afinal, se um dos principais motivos do lockout era acabar com as panelas e tornar a liga mais competitiva, distribuindo melhor os craques entre as franquias, não tem razão de ser permitir uma manobra como essa. Em fim veremos os próximos capítulos da novela transações NBA 2011/2012.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Adeus ou até breve?

Ontem foi a última partida de Leandrinho Barbosa, com a camisa do Flamengo, antes de retornar a Toronto, para defender o Raptors na temporada 2011/2012 da NBA.

Na quadra o Ala-armador não decepcionou. Em sua ultima partida marcou 24pts (2/3 dos 3pts, 6/9 dos 2pts e 6/8 dos LL), além de catar 7rebotes e dar 4assistencias.

O desempenho na despedida não foi muito diferente das outras partidas do Leandrinho com a camisa rubro negra. No entanto, o retorno fora de quadra foi abaixo do esperado.

A exemplo do caso Ronaldinho Gaúcho, a imagem do atleta da NBA, foi muito mal explorada pela equipe da Gávea. Não vimos grandes ações de marketing, não tivemos grandes jogos com apelo do público nas principais arenas da cidade e por fim, até mesmo a ABASUL colaborou para que o sucesso não fosse completo, uma vez que o principal torneio, para o qual o jogador foi contratado, tinha sua fase final prevista para o final de novembro, no entanto, não se realizou e agora esta prevista para 17 de dezembro, ou seja, nenhum dos principais objetivos do flamengo foi atingido na contratação do Leandrinho.

Contudo, especula-se que esta não será uma despedida definitiva, aparentemente, existe a possibilidade, de que com o fim da temporada regular, caso o Toronto Raptors não se classifique para os Playoffs, o jogador retorne ao Rio para participar dos Playoffs do NBB.

De fato, tudo não passa de mera especulação, vejamos o que vai acontecer. No entanto, apesar de ser uma perda técnica irreparável, eu acredito que com o retorno de Helio a armação do Flamengo, o time consiga encontrar o equilíbrio necessário, para fazer valer o melhor elenco do campeonato, e adquirir o quanto antes o melhor entrosamento. Ou seja, o até logo de Leandrinho pode ser um mal que veio para o bem.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Força Teichmann!!!

Hoje o assunto é nada agradável. Foi divulgada uma nota oficial no Flamengo, anunciando uma licença médica por tempo indeterminado do Ala Pivô Guilherme Teichmann, que foi diagnosticado com um tumor testicular.

Deste modo, fica aqui registrado o nosso apoio ao jogador, que ele saiba que é um atleta muito querido e respeitado por todos que admiram basquete.

Esperamos que ele volte logo com suas cravadas para as quadras tupiniquins.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Amadorismo Internacional

O basquete mundial anda borbulhando assuntos interessantes no momento. Volta da NBA, jogadores deixando os clubes pelo mundo, pra voltar pra NBA, outros jogadores que não querem deixar os clubes para voltar pra NBA, tem toda a especulação do mercado de free agents.

No entanto, eu quero falar da Liga Sul Americana de clubes. Na contramão do NBB e do LNB (argentina), o campeonato continental, tem se mostrado cada dia mais amador.

A competição tinha o hexagonal final marcado para final de novembro. Pois bem, novembro está no fim e nem conseguiram decidir a sede. Tudo porque os valores exigidos pela ABASul, estão muito além do que as equipes que se candidataram a sediar a competição podem bancar.

Por fim agendaram novamente as finais para os dias 12 a 17 de Dezembro. Contudo, continuam sem conseguir alguém pra bancar a competição.

Ai pergunto eu: Será necessário exigir tanta grana para a organização do evento? Será que não seria mais razoável definir como sede do hexagonal final a cidade do time de melhor campanha na 1ª fase? Será que isso não deixa a competição cada dia menos interessante?

E o mais importante, quem vai arcar com os prejuízos causados pelo atraso? Os times brasileiros irão ter sérios problemas pra conciliar os jogos do NBB com a competição internacional, sem contar o Flamengo que não contará com o seu principal reforço na fase final da competição, haja vista o fim do lockout e o automático retorno do Leandrinho para Toronto.

PS: Coincidência ou não, O nosso estimado ex-presidente da CBB, Grego, hoje é dirigente da Aba Sul, ou seja, tudo que ele toca vira ouro. Rsrsrsrs...

sábado, 26 de novembro de 2011

Os opostos se afastam

Porque somos fãs da NBA? Por tudo! Absolutamente tudo!

A liga norte americana conta com todos os elementos para conquistar os fãs:

Tem uma infraestrutura invejável, até mesmo se comparada aos ginásios mais modernos do mundo. As arenas são lindas, imponentes, os pisos tem um belo e personalizado layout, as tabelas tem detalhes super charmosos, como o logo e o endereço do sitio eletrônico da liga, sem contar os belíssimo placar eletrônico, de 4 faces que dão um belo clima ao espetáculo, e ainda combina com as placas de publicidade igualmente eletrônicas na lateral da quadra.

Tem os melhores jogadores, por mais que alguns dos maiores jogadores do mundo estejam perdidos em outras ligas. Podemos dizer, sem medo de errar, que 80% dos melhores jogadores de basquete do mundo estão na NBA.

Tem regras do jogo, que favorecem o espetáculo, valorizando o jogo 1x1, onde os talentos individuais são privilegiados.

Tem belíssimos uniformes, todos com a mesma estrutura, respeitando as tradições das equipes, respeitando suas cores, mas sem fechar as portas para a modernidade e as mudanças naturais do tempo.

Por que não somos fãs do NBB? Por tudo! Absolutamente tudo!

A liga brasileira conta com todos os elementos para afastar os fãs:

Tem uma infraestrutura ridícula, conta com ginásios, velhos, e desconfortáveis, placares eletrônicos que nunca funcionam, quadras que parecem mais preparadas para um jogo de futsal, vólei, handball do que para uma partida de basquete, tabelas com proteção improvisada na base de sustentação.

Tem pouquíssimos jogadores de elite, e mesmo em sua chamada elite, são sempre jogadores pouco atléticos e tecnicamente limitados aos arremessos.

Tem vários uniformes dignos de times de pelada, é uma bagunça nas cores, desenhos e patrocínios. Uma verdadeira poluição visual.

Nesta tarde aconteceu o principal clássico da atualidade do basquete nacional, Flamengo x Brasília. A a partida teve transmissão do Sportv e ocorreu no ginásio do Tijuca Tênis Club. No entanto, a partida quase não aconteceu, isso porque, a umidade do ar estava muito elevada e o piso (novíssimo do Tijuca), estava absolutamente escorregadio. Ou seja sem qualquer condição de jogo.

Isso acontece porque o ginásio não é climatizado, assim como todos, ou quase todos os outros que são utilizados no NBB.

Não bastasse isso, o placar eletrônico deu defeito antes do início do jogo, alem de ter vários problemas durante a partida.

Diante deste quadro ridículo, o Brasília, visitante resolveu retirar seu time titular da quadra e deixar os reservas (que lutaram e jogaram com toda dignidade), apanharem do Flamengo.

Ai eu pergunto a vocês, será que foi hoje que o Rio de Janeiro passou a apresentar um clima de alta umidade? Será que esse quadra não poderia ser evitado? Será tão difícil por os times do NBB pra jogarem nas principais arenas poliesportivas do país? Afinal só no Rio de Janeiro existiam outros dois ginásios perfeitos para a prática esportiva (Maracanazinho e HSBC Arena).

Bom, pelo visto o sofrimento esta acabando, finalmente a NBA vai voltar.

Senhoras e Senhores Trago Boas Novas

A frase do Cazuza é perfeita para o momento.

O site da liga (NBA), já celebra antecipadamente a obtenção de um acordo entre jogadores e donos de franquias da NBA.

Aparentemente nos últimos dias foram mais produtivos que os outros 140 em que essa discussãos e arrastou.

Pois bem, o citado acordo ainda precisa ir a votação e ser aprovado pela maioria das franquais, ou seja por 15 das 30 franquias uma vez que o New Orleans Hornets não vota, já que esta sendo controlado pela própria liga.

Além os donos de equipes, também é necessária a aprovação dos atletas sindicalizados. Para a aprovação do novo acordo, que deve realmente estabelecer uma divisão muito próxima do 50% pra cada lado, são necessários 431 votos dos atletas.

Diante da confiança das equipes, e da postura dos atletas de retirarem uma das ações contra a NBA do justiça, não deve demorar para sair o anúncio oficial.

Neste sentido, a NBA já até divulgou o dia e os confrontos da primeira das 66 rodadas que terá a temporada.

A temporada começa no natal com os seguintes confrontos: Boston Celtics x New York Knicks, Dallas Mavericks x Miami Heat e Chicago Bulls x Los Angeles Lakers.

Bom agora, nos resta aguardar, e aos torcedores de times que contataram jogadores da NBA, aproveitar seus últimos arremessos, rsrsrsrs

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Tem cada uma que parecem duas....

Já ouviram a última do Artest? Sim digo Artest, não por que tenho pensamentos retrógrados a respeito de direito a personalidade, ou em respeito aos país do veterano que o batizaram de Ron Artest, mas pelo simples fato de não conseguir gravar o nome novo, "Metta Beta, Gama, No War Pace in the World Woman don't Cry".

Bom nomes esdrúxulos a parte, todo mundo sabe que o Twtter se tornou o grande palco para declarações bombásticas e lançamento de novas polêmicas. E foi este mesmo o palco escolhido pelo ex-brigão para chamar a atenção e reacender as discussões sobre o lockout.

Ron Artest simplesmente desafiou o maior jogador de basquete da história, Michael Jordan, para um duelo mano a mano, valendo o fim do lockout.
Todos sabemos que Jordan agora é dono de equipe e faz parte da ala que defende um acordo mais favorável aos donos de equipes. Em razão disso, o ex-camisa 23 do Bulls recebeu inímeras críticas, várias via twitter, dos atletas em atividade.

Pois bem, o lockout ficou indefinido, o caso já corre na justiça, os jogadores tem se virado jogando peladas e treinando nas academias. E derrepente me vem Ronron com essa? No lugar do Jordan, você responderia? Vale um desafio do aposentado gênio no Natal? E se o Jordan meter 11x0 no veterano fanfarrão? Os jogadores vão jogar de graça pra NBA? Kkkkkkkkkkkkkk...

É cada um que me aparece, rsrsrs...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

2ª rodada do NBB

Segunda Rodada do NBB acaba de rolar e as boas notícias não param. O primeiro grande exemplo vem de Joinville. A equipe catarinense, exibiu um belo basquete para receber o atual campeão Brasília. Mas, mais importante que isso, foi a nova quadra, o belo público o aparente conforto e o entreterimento extra (aprensetação do Ballet Bolshoi), que o público teve no ginásio. Exemplo para todos dirigentes esportivos do país.

Bom vamos aos confrontos:

Cia do Terno/Joinville 70X82 Uniceub/Brasília – Equilíbrio, paciência e um bom trabalho defensivo, essa foi a proposta do Joinville, e funcionou quase todo o primeiro tempo, mantendo sempre o placar apertando, sem passar dos 4pts para um dos lados. No entanto, no fim do 2º período, os donos da casa cochilaram, e cochilar contra os campeões do NBB é fatal o time da capital fechou o primeiro tempo com 9 pts a frente. No segundo tempo, o time catarinense não se encontrou em quadra, e não foi capaz de impedir a fácil vitória da equipe de Brasília, que por sua vez, soube muito bem controlar o ritmo com uma defesa bem agressiva e fechar a partida em x.

Tijuca/Rio de Janeiro 63x81 Paulistano/Unimed – O time a capital paulista visitou os suburbanos cariocas e logo de cara mostrou que o basquete competitivo que apresentou contra o Flamengo, não era apenas resultado de uma disposição extra, natural quando se enfrenta um time cheio de estrelas. Aquele era o novo basquete do Paulistano, que logo no primeiro período abriu 10pts de vantagem, no fim do primeiro tempo a diferença era de 14 pontos. No segundo tempo a pegada não diminuiu e o Paulistano venceu por 81 x 64, e agora pede passagem no pelotão intermediário do NBB.

Vivo/Franca 87x81 Araraquara – Mantendo a pegada dos outros jogos, Franca e Araraquara também foi um jogo duro, os visitantes quase aumentaram a crise na capital do basquete, mas aparentemente a chegada de Eddie Basden, prometendo título, influenciou positivamente o ambiente e mesmo com o Bábby sendo relativamente poupado, o time conseguiu estrear com uma vitória importante. Quanto ao Araraquara, resta manter essa pegada durante toda a temporada, pra fugir das incomodas 3 ultimas posições que estão destinadas a disputa entre: Araraquara, Tijuca, Vila Velha, Minas e Joinville e Liga Sorocabana.

São José/Unimed 68x64 Minas – Os jovens mineiros são uma grata surpresa, levar uma partida tão dura contra os vice-campeões paulistas não é nada fácil. Mas os elogios para ai. O placar baixo não é resultado de defesas excepcionais, mas de um jogo cheio de erros. Os paulistas erraram mais e ficaram com a vitória, mas o time precisa evoluir se quiser brigar pelas primeiras posições. Vale lembra que o time teve desfalques importantes, mas que não justificam o fraco desempenho, não se o time realmente que voltar as semifinais dos playoffs.

Itabom/Bauru 91X77 Vila Velha/Garoto – Sejamos sinceros, nada que possa ser dito sobre esse jogo tem relevância, a não ser o show do alienígena Larry Taylor. É de conhecimento público e notório que o americano é de longe o melhor armador em atividade no país. No entanto, acho que as insistente declarações de Rubén Magnano em que qualquer jogador com passaporte brasileiro pode ir a Londres no próximo ano parecem estar impulsionando o craque de Bauru que ontem transformou a partida de estreia do clube em um espetáculo particular, onde ele fez nada mais, nada menos que : 10pts, 10reb, 12ass, cometendo apenas 1 erro. Tudo isso para a alegria daqueles que o selecionaram no fantasy do Basketeria, rsrsrs.

Unitri/Universo 87X82 Winner/Limeira – Um confronto entre duas equipes do pelotão intermediário que tentam se afirmar no grupo de cima. O jogo prometia e cumpriu, um belo jogo com um placar apertado o tempo todo, e o mando de quadra fez a diferença. O time mineiro conseguiu uma vitória importantíssima, em um confronto direto, que pode fazer diferença no fim da fase de classificação. Já em Limeira, não há muito a se comemorar, só focar no próximo jogo pra não se afastar dos lideres.

Flamengo x Pinheiros Sky – O grande jogo da rodada, aliais, ninguém é capaz de explicar, não foi esse o jogo televisionado da rodada, alias deveria ter sido o jogo de abertura, com transmissão em TV aberta, mas querer entender as cabeças que comandam TV Globo, Sportv e LNB é D+. Enfim, pra criar um bordão, o jogo prometeu e cumpriu, rsrsrs... O Fla começou em um ritmo alucinante abiu 8x0, e manteve a pegada durante todo o primeiro período. No segundo tempo as coisas já ficaram mais equilibradas, mas o Mengão ainda fazia valer o mando de quadra e vencia a partida com certa tranquilidade. No entanto, no segundo tempo o Pinheiros conseguiu reagir, Olivinha e renato acertavam quase todas as suas ações em quadra e o time paulista começou a alternar liderança no placar. Até que com os chutes preciso de Shamell e Marquinhos o time dos jardins assumiu a liderança no placar. No fim, mesmo com as consistentes atuações de Caio Torres e Kamerichs no garrafão o Fla perdeu em casa um confronto direto. A torcida já esta com mais que desconfiada do trabalho de Gonzalo Garcia. Sem contar a no mínimo curiosa situação de ver o principal jogador do time sair de quadra nos momentos decisivos por sentir caibras. As coisas não vão nada bem na Gavea.

Bom rapaziada, é esse o resumão, agora é aguardar quinta-feira que tem mais bola laranja (e amarela, rsrs), no NBB.



sábado, 19 de novembro de 2011

Começou esta manhã a 4ª edição do NBB.

Particularmente fiquei positivamente surpreso, e não foram poucos os motivos:

1º – A quadra, a estreia da temporada foi em um palco tradicional do basquete carioca, a quadra do Tijuca, mas ao contrário do que vimos em temporadas passadas, a quadra do tijuca esta totalmente reformada. Piso novinho, pintura perfeita, um espaço razoável para as placas de publicidade, logo do NBB no centro da quadra, e adesivos com o logo da liga na tabela e na sexta, em fim, uma bela quadra para a prática do basquete;

2º – O Tijuca, a tradicional equipe carioca, voltou a elite do basquete nacional, com uma equipe fraca, é verdade, mas bem aguerrida, e conseguiu endurecer o jogo contra o Pinheiros no 1º tepo de partida;

3º – O horário, diferentemente das temporadas passadas quando o NBB dividia as atenções com o chopp e com a serie B do futebol, nas sextas-feiras, e com o almoço em família no Domingo, as rodadas iniciais ocorrem no sábado pela manhã e na segunda feira a noite. Horários anteriormente ocupados pelo futsal e pelo vólei na grande, espero que o Basquete assuma esse horário ad eterno;

4º – A torcida, a rodada de abertura no RJ, não contou com um público espetacular, mas com um bom público que, não só deu um clima de pressão no jogo com deu outro animo na transmissão pela televisão. Neste sentido espero que mais rodadas duplas sejam realizadas nas partidas com transmissão da TV.

5º – O Paulistano, a jovem equipe do Gustavinho fez uma grande partida contra o badaladíssimo Flamengo, que se segurou em leandrinho no ataque e Kamerichs na defesa pra vencer a partida por ;

6º – O Pinheiros, não foi nenhuma surpresa, mas é bom ver que eles estão focados e trabalhando bem as bolas pra escolher o melhor arremesso. Por mais que ainda abusem das bolas de 3, ´são uma equipe cada vez mais encorpada e a vitória de 104x71 sobre o Tijuca mostra isso.

Bom agora nos resta aguardar a estreia do Uberlândia e aguardar ansiosamente a próxima segunda-feira.

A nota negativa fica por conta do placar eletrônico que deu pane no final da segunda partida. Isso não pode acontecer, tira a credibilidade do campeonato.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Giro de Notícias

Mais uma rodada de notícias;

NBA - Os jogadores da NBA levaram a discussão deste lockout a outro nível. Na última terça-feira os atletas ajuizaram duas ações judiciais contra a NBA. As demanda giram entorno da fundamentação de que o monopólio da NBA e o abuso dos donos na utilização do lockout (inadmitido o direito brasileiro), para forçar os jogadores a abrir mão de direitos trabalhistas, ferem os direitos fundamentais do homem, negando ao mesmo a possibilidade de trabalho. Por outro lado a liga confirmou o cancelamento dos jogos até o dia 15/12/2011, o que corresponde a cerca de 26% dos jogos da temporada regular.

Mercado reaquecido – O mercado europeu, voltou a ficar aquecido com os ultimos acontecimentos da NBA, já são 139 dias de lockout e os jogadores já procuram novos lares. As principais especulações vem da Espanha. O jornal “Marca” fala no retorno dos irmãos Gasol ao Barcelona, e na contratação de Dwight Howard pelo Real Madrid. Em vitória o “El Correo” aposta na chegada de Luis Scola no Caja laboral. As especulações são muitas, mas o que nos resta é esperar pra ver no que vai dar.

Splitter de volta a Espanha - O brasileiro Tiago Splitter acertou seu retorno ao basquete espanhol. O Pivô do San Antonio Spurs, vai jogar no Valência, enquanto perdurar o Lockout. É um banho de água fria para alguns brasileiros, uma vez que alguns clubes brasileiros, como Pinheiros e Brasília, já haviam demonstrado interesse em contratá-lo.

Tava bom d+ pra ser verdade – O vitória, confirmou o que já se especulava nos bastidores, o time capixaba não irá participar da edição numero 4 do NBB.


Joinville um passo a frente - Na contra-mão de vários times do NBB e até mesmo da própria LNB, o Joinville da um passo a frente e lança carnês da temporada 4 do NBB.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Nada de NBA

Pelo que tudo indica, não teremos NBA.


Os donos de equipes deram um ultimato aos jogadores e ofertou dividir os lucros em 50% pra cada lado.

Os jogadores tinham até amanhã pra responder, mas nem foi preciso, os atletas recusaram. E aparentemente o próximo passo será a dissolução do sindicato e uma disputa judicial, que provavelmente acarretará na permanência da suspensão das atividades da NBA.

Com tudo isso o que se diz no momento é que não teremos temporada 2011/2012.

Para os amantes de NBA, resta torcer para os donos de equipes estarem blefando e fazerem uma nova oferta, ou então teremos que assinar os campeonatos europeus.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Rapidinhas

Antes de mais nada, vale os parabens aos campeões Paulistas do Pinheiros, é um grande time e venceu com autoridade um heróico São Jose, que se manteve de pé até o final. Marquinhos que vinha deixando o trabalho nas costas do Shamell finalmente chamou a responsabilidade e Claudio Mortári espantou um pouco as críticas sobre estar ultrapassado. Vale apena esperar pra ver o que podem aprontar no NBB.

Ainda sobre o campeão Pinheiros, vale conferir a homenagem do basqueteria ao time da capital paulista.

Jogadores e donso de equipes estão reunidos em Nova York, e pelo que se comenta há grandes chances de sairem de lá com um novo acordo alinhado. Especula-se que os jogadores devem aceitar a proposta de divisão so lucros, caso os donos de equipes aceitem as propostas dos jogadores em questões periféricas, como dar mais libertade nas trocas de equipes e aumentar o limite da taxa de luxo. Vamos aguardar pra ver no que dá.

No entanto, o que mais me motivou a vir aqui hoje é aprensetar pra rapaziada quem é esse cara, que os cegos comparam a Michael Jordan. Olha a ultima que a Queen aprontou:

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O stress do Lockout não pode nos cegar

Tenho evitado falar sobre o lock-out da NBA, pelo simples fato que estou de saco cheio!!!! E tenho plena convicção de que não sou o único que não aguenta mais esse blá blá blá.

No entanto, esse desgaste de nós fãs, não pode nos cegar e impedir que vejamos a verdade, a verdade é que a briga entre donos de equipes e jogadores é legítima.

Hoje, eu vi no Homens Branco não Sabem Blogar, que pra mim é um dos melhores blogues brasileiros sobre basquete, uma crítica ou, ao menos uma contestação a postura que ele adota, se juntando a corrente mais dura dos donos de equipes que entendem que eles devem deter a maior parte do percentual de lucro da liga.

A postura do ex-camisa 23 do Bulls, foi comparada a sua atuação diametralmente oposta em 98 quando o então jogador lutou pelo contrato que lhes garantiu 57% dos lucros da NBA.

Realmente a primeira vista pode parecer que o ídolo traiu os seus, mas um olhar mais atento vai perceber duas coisas:

  • 1ª Jordan não traiu os seus, muito pelo contrário, ele esta se alinhando aos outros donos de equipes que é hoje o seu lugar;
  • 2ª Não é porque naquele momento ele julgou que era o momento dos jogadores receberem mais créditos, que esta realidade vai permanecer inalterada, é legítimo que hoje se entenda que os times precisem lucrar mais.

Neste sentido, cabe fazer novamente aquele exercício básico, nos coloquemos no lugar de cada uma das partes:

  • Jogadores: Esses, tem uma carreira curtíssima, quem só ganham muita grana no auge da carreira que em 90% dos casos não costuma durar mais que 5 temporadas, e nesse período precisam fazer dinheiro para se sustentar e sustentar toda a família pro resto da vida, isso porque um número incontável desses atletas são o chamado arrimo de família e dificilmente conseguirão se adaptar a uma nova carreia ao fim do basquete, vide Dr. J leiloando anéis de campeão e outros prêmios para pagar as contas.
  • Donos de equipes: Eles são os investidores, que não poupam dinheiro contratando craques, bancando um grande espetáculo numa arena super confortável com inúmeras atrações pro público, ale´m de toda a estrutura de staff, de logística, viagens, hospedagens em hotéis de luxo, médicos fisiologistas e toda as mega estrutura que uma equipe da NBA exige, no entanto eles tem bancado tudo isso pra não ter lucro nenhum, ou pior em 73% dos casos os times tem prejuízos, e esses prejuízos vem se acumulando temporada após temporada.

Não me entendam mal, com tudo isso eu não quero dizer que uma ou outra parte é detentor da razão, mas que ambas as partes tem total legitimidade para discutir a questão a exaustão, por mais que isso pra nós signifique perder a temporada.

E por favor não caiamos naquele lugar comum de dizer que os donos de equipes são ricos e não precisam de dinheiro, porque não acredito que nenhum de nós pensa que o Jordan virou dono de equipe pra dilapidar o patrimônio que construiu enquanto atleta.

domingo, 6 de novembro de 2011

2x0 Pinheiros, mesmo com 36pts de Flúvio pro São José

É muito difícil explicar o que aconteceu nesta tarde, no ginásio do Pinheiros. O cenário era jogo 2 da final do campeonato paulista, a equipe de São José dos Campos estava sem o ala-pivô Jefferson, além de ter 3 outros jogadores abaixo das condições físicas ideais (Murilo, Dede e Flúvio).

Diante disto a equipe do interior paulista entrou em quadra com um time fisicamente mais baixo e mais fraco que o adversário: Flúvio, Matheus, Laws, Chico e Murilo x Figueroa, Shamell, Marquinhos, Olivinha e Fiorotto. Essa superioridade foi observada durante todo o 1º período, onde o Pinheiros soube imprimir uma defesa muito forte e escolher a melhor decisão no ataque.

No segundo período foi uma chuva de bolas de três, mas não se enganem, 90% delas foram bem trabalhadas e equilibradas, a vantagem do Pinheiros chegou a ser de 20pts, mas aos poucos o time da capital afrouxou a defesa, e com 5 bolas de 3 de Flúvio São José cortou a vantagem e se manteve vivo na partida.

Veio o terceiro quarto e a defesa do Pinheiros ficou no vestiário de vez. Matheus e Flúvio continuavam matando bolas de fora, e a equipe do Pinheiros começou a se perder no ataque, Marquinhos não consegui tomar uma decisão certa. No fim do 3º período Shamell chamou a responsabilidade e o jogo terminou empatado em 69x69.

O quarto período começou equilibrado, com Pinheiros a frente, mas a moral dos Joseenses já era maior desde o 2º período, e antes da metade do quaro eles já comandavam o placar. A vantagem nunca foi maior que duas posses de bola. O relógio marcava 3:33 para o fim da partida quando Matheus fez a sua 5ª falta, em Shamell e foi eliminado da partida. Nos lances livres, o americano colocou o time da capital na frente, e com boas decisões de Shamell e Figueroa o time comandado pelo consagrado Cláudio Mortari não largou mais a dianteira do Placar.

Fim de jogo 93x86. O Pinheiros abre 2x0 na serie, que agora vai para São José dos Campos. O fato curioso fica por conta da presença maciça da torcida de São José, que fez com que pela primeira vez no campeonato um jogo no Ginásio da equipe da capital paulista tivesse um público digno da boa equipe do Pinheiros.

Saudades

Sem novidades vindas dos EUA, segue o Lock-out, hoje tem segundo jogo do campeonato Paulista (esta 1x0 pro Pinheiros), o Tijuca se classificou pra decidir o Carica com o Flamengo, por sua vez o time rubro-negro se classificou para o hexagonal final da liga sul-americana. Mas quer saber? Nada disso importa!

A verdade é que estamos todos carentes de NBA. Até mesmo eu, que estou torcendo pro Flamengo contar com o Leandrinho até o fim da Liga Sul-americana, não aguento mais essa abstinência.

Diante disso resolvi postar um vídeo daquele que eu considero o melhor SG da ultima década. Sei que os fã de Kobe vão ficar revoltados, e o jogador do Lakers, até merece tais manifestações, mas pra mim Answer é o cara!

Para os Incrédulos ai vai um resumo da carreira do A.I:


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Brasileiros por ai...

Após a Copa América, Raulzinho Neto, tomou a importante decisão de trocar o Minas Tenis Clube, que montava nesta temporada, uma equipe cheia de jovens promessas, visando seu desenvolvimento, pelo Lagun Aro GBC, uma equipe pequena da Liga Endesa (antiga Liga ACB, liga espanhola), que é considerada a melhor liga de basquete do mundo, excluindo a NBA.

É claro que é muito cedo pra dize que o jovem armador tomou a decisão certa ou que já se deu bem na liga. Mas sem dúvidas ele vem tomando seu espaço na equipe, com uma rapidez impressionante.

Na última rodada, Raulzinho ganhou a capa do site da liga, graças a belíssima atuação na que até agora é a única vitória do seu time no campeonato, Neto, como por lá é chamado, cravou: 14 pontos, 4 rebotes, 3 assistências, 5 roubadas de bola, o que lhe rendeu 21 de valoração.

O detalhe curioso fica por conta de que a vítima de Raulzinho foi o CAI Zaragoza, o time de Rafael Hettsheimeir, que por sua vez sendo um dos destaques da Liga.

Segue abaixo o vídeo de sua mais bela jogada, que levou o narrador a loucura:


domingo, 30 de outubro de 2011

Giro de Notícias

Eu sei que deveria quebrar o silêncio falando sobres a seleção Brasileira, mas pra ser bem sincero. Ja cansei de atacar os pontos negativos nos planejamentos e no jogo da seleção, e como não sugiu nada de novo no fiasco de Guadalajara, preferi dar a igual atenção a outros eventos que ocorreram no basquete mundial.


Basquete no PAN
– As meninas já tinham feito um papel ridículo, invejosos o basquete masculino não ficou muito atrás, e conseguiu a proesa de entregar dois jogos que estavam “totalmente dominados” e conquistou a ridícula 5ª posição nos jogos Pan-americanos. As declarações de Marcelinho, e do técnico Rubén Magnano tentando explicar o inexplicável, só servem pra irritar ainda mais. Foi de dar pena as reações do grande Oscar, indgnando com a noss seleção. De todo modo, esse resultado serve como sinal de alerta pra turma do “oba oba”, que já estava achando que o Brasil com time B poderia brigar pelo outro em Londres.

São Jose x Bauru - Valendo vaga na final do Campeonato Paulista, a equipe de São José, ainda desfalcado de Murilo, mas com a volta de Flúvio, conseguiu fazer valer o mando de quadra e abriu 2x1 sobre o Bauru na série. Agora a missão de Larry e cia parece das mais difíceis. Meu destaque vai para o Matheus e Jefferson, o primeiro não tomou conhencimento da defesa adversária e cortou pra dentro com a maior facilidade; já o segundo, esta se mostrando um jogador muito mais decisivo, em comparação com os tempos em que atuou pelo Flamengo.

Limeira x Pinheiros – Em jogo muito emocionante, onde os gringos Shamell do Pinheiros e Ronald Ramom de Limeira lideraram suas equipes em quadra. Melhor para o Limeira, qe ainda contou com grandes atuações de Biro e André Bambu para vencer a primeira partida na serie e fazer 1x2. A próxima partida também será em Limeira na próxima terça-feira.

LDO - Na chave B da Liga de Desenvolvimento Olímpico, Bauru, Brasília e Minas conquistaram a classificação e se juntam à Flamengo, Franca e Paulistano que se classificaram no grupo ª Agora é aguardar a fase final pra ver como se comportam os meninos, que já demonstraram bastante talento e personalidade, e merecem mais espaço nos times principais.

Transferência - Por falar em busca por espaço, Gegé, armador que se destacou no grupo A, com a camisa do Flamengo, acertou sua transferência para o Tijuca, onde acredita que terá mais espaço no NBB4. O contrato do jogador se encerrou, e como não via espaço no grupo do flamengo, não se interessou e renovar o contrato com o clube rubro-negro. Gegé começou nas categorias de base do Tijuca, e tem seus direitos federativos vinculados a um clube espanhol, estava por empréstimo no Fla, mesma situação em que se encontra agora no Tijuca.

NBA – Mais duas semanas foram pro ralo. Com mais uma reunião frustrada, David Stern anunciou que não teremos jogos até o dia 30 de Novembro de 2011. O comissário da maior liga de basquete do mundo, também confirmou que não há a menor condição de se realizar 82 partidas nesta temporada. Embora as duas partes tenham avançado na negociação de questões periféricas, como a clausula Larry Bird. No entanto o impasse permanece na questão da divisão de lucros, os jogadores fazem questão de ter o maior percentual (52%), enquanto os donos dos times querem 50%. Esse Lockout, já é o 2º maior da história da NBA. Vamos aguardar as próximas notícias.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Giro de Notícias

Muita coisa anda acontecendo ao mesmo tempo no mundo do Basquete, a Euro Liga começou com tudo, as negociações do Lockout continuam emperradas, os Times do NBB permanecem correndo atrás de reforços, mas vamos nos limitar ao que merece maior destaque nomomento:

Campeonato Paulista: Começaram com o pé direito as semifinais do Campeonato Paulista, com a boa vitória do Pinheiros sobre o Limeira, por 94x77. Este jogo foi decidido nos 5 minutos finais, quando o Pinheiros encontrou a melhor defesa e conseguiu abrir o placar em contra-ataques, aproveitando-se de um momento de fragilidade do adversário. O destaque individual fica pra Olivinha que este simplesmente impecável nas bolas de 3, e ao lado de Marquinhos e Shamell carregou o time em pontos e garantiu a vitória.


Jogos Panamericanos:

Seleção Feminina: Fizeram um papel ridículo, tentei me controlar e não escrever, já que realmente não costumo dar muito espaços as meninas por aqui. Mas não tem como não protestar contra o papel a que se prestaram ao perder para uma fraquíssima seleção como a de Porto Rico, alias todas as seleções que foram ao Pan eram fraquíssimas. Bronze com pinta de Lata.

Seleção Masculina: Amanhã começa o torneio masculino, o campeonato não vale nada, é apenas mais uma oportunidade de ver Rubén Magnano comandando a seleção, sobre tudo pelo fato de que ele adicionou peças novas, como o jovem Betinho, que inexplicavelmente, foi compelido a deixar seu time no meio dos Playoffs para jogar essa competição sem qualquer importância. De todo modo tem transmissão da Record as 16:00h, com comentários do sempre empolgado Oscar Schmitd.


Movimentos na Liga Endesa:

Real Madrid: Serge Ibaka, fechou contrato de dois meses com o Real Madrid, e já cria a expectativa de estrear na próxima partida.

Barcelona: Os irmãos Gasol continuam treinando com o Barcelona, mas ainda não há nenhum comentário mais firme sobre integrarem a equipe.

O Monstro: Depois de sacudir Mar del Plata e se apresentar a tods os bsqueteiros do Brasil nos Torneio Pré-olímpico 2011, Rafael Hettsheimeir continua arrebentando. São apenas 3 jogos, mas o Pivo vem carregando nas costas a equipe do Zaragoza. O brasileiro tem exibido as médias de 18,3pts; 8,6reb; 21,7 de valoração por jogo. Mas infelizmente, Rafael não tem equipe pra ser protagonista nessa competição, o que lhe resta é ralar pra se manter bem para os Jogos Olímpicos de Londres 2012.


Vamos aguardas os próximos acontecimentos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Paulistão que segue

As quartas de final do Campeonato Paulista segue a mil por hora.

As equipes de Pinheiros e Bauru garantiram vagas nas semifinais ao varrerem os times de Araraquara e Mogi, respectivamente. Agora ambas aguardam o início da próxima fase.

No principal confronto dessa fase, como era de se esperar, o São José pregou o ultimo prego no caixão francano, e fechou a serie em 3x1. Dando proporções ainda maiores para a crise no time mais tradicional do país.

A única série que permanece de pé é Limeira x Paulistano, que terá sua 4ª partida hoje, ontem em uma bela apresentação a equipe da capital Paulista abriu 2x1 e pode fechar a serie hoje em sua segunda partida em casa.

No entanto, como a competição estava boa demais para o gosto da CBB, Betinho e Benite tiveram que abandonar abandonar suas equipes para viajar com a seleção hoje para disputar os ridículos jogos Pan-americanos. Mas diz ai vai ao ginásio do Paulistano hoje? Tá acompanhado o campeonato? Quais as expectativas?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pra onde vamos?

Recentemente fiz um Post, sobre a ausência de definição por parte da LNB e da CBB, quanto a estrutura que pretendem para o basquete nacional.

O cenário atual passeia entre o modelo americano de franquias e o modelo de clubes, como o utilizado no nosso futebol pela CBF, mas sem definir claramente o que pretendem as entidades máximas do basquete nacional, quando o novo modelo chegar a sua maturidade.

O sucesso inicial do NBB, somado aos bons resultados das seleções, tem atraído novamente os investidores para o esporte, a ponto do Flamengo ter conseguido contratar o Leandrinho durante o período do Lockout, do Franca estar podendo reformar o ginásio e sobre tudo de equipes tradicionais, como Mogi Mirim, Vasco da Gama e COC/Ribeirão Preto, estarem dispostos a voltar com força máxima ao cenário nacional.

No entanto, pergunto eu: Até quando LNB e CBB poderão se dar ao luxo de se calar e não definir uma estrutura rígida para o basquete nacional? Afinal, hoje contamos com 16 equipes inscritas no NBB4, e mais 2 licenciadas, que pretendem voltar na próxima temporada. Somando-se a estas, as 3 supramencionadas, já seriam 21 equipes no NBB.

Alguns dirão que isso é uma coisa boa, que um país de dimensões continentais como o nosso, não pode ver seu basquete representado por apenas 15 equipes como foram as primeiras edições do NBB. Contudo, vale lembrar que a NBA, que representa dois países de dimensões continentais, conta com 30 times, e ainda sim tem contestado esse numero de times considerando que o elevado numero colaborou para a queda do nível técnico e a consequente diminuição no lucro dos donos de equipes que geraram o atual lockout.

Nesse sentido, também vale lembrar, que o esporte numero 1 do país, conta com apenas 20 times na primeira divisão, o que tem contribuído muito para o alto nível da competição, onde não tem jogo previsível.

O que quero dizer com tudo isso é: ou a LNB e a CBB, encerram com a porta de entrada ao NBB através da Copa do Brasil, deixando como única porta de entrada a inscrição junto a Liga a ser avaliada sobre os critérios de conveniência e oportunidade para aprovação da franquia. Ou então criam um segunda divisão para o NBB, com 10/15 equipes, incluindo as vindas da Copa do Brasil para ai sim disputar uma vaga na elite, que passaria a sofrer com o rebaixamento, que já deixei bem claro que tende a ser um tiro no pé. Ou ainda, faz da própria Copa do Brasil uma espécie de segunda divisão o que acho ainda mais absurdo.

O importante é definir um caminho, afinal, se na próxima temporada os times licenciados retornarem, Vasco, COC e Mogi apresentarem belos projetos de participação na liga e duas equipes com estrutura semelhante as que já estão presentes ganharem a Copa do Brasil? O que fará o NBB?

Joga todo mundo? 23 equipes no NBB5? E o no ano seguinte? Se o Sírio e o Monte Líbano também resolverem voltar? Serão 27 no NBB6? Vale lembrar que em muitos desses casos o surgimento de uma equipe ou o renascimento de uma pode significar o enfraquecimento ou a extinção de outra. Vale observar o caso do Brasília que é a atual Bicampeã do NBB e perdeu boa parte de suas forças na ultima temporada, com o retorno de Uberlândia que levou alguns de seus principais jogadores. E agora o COC também ameça levar outros grandes jogadores da equipe, vide basqueteria.

Já passou da hora de definir o caminho do Basquete brasileiro, senhores dirigentes da LNB e da CBB mexam-se!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

E o Fla?

Se no ultimo post comentamos os problemas na formação do elenco francano. Neste a crítica recai sobre os rubro-negros.

No meio do ano passado o Flamengo resolveu interromper o trabalho de Paulo Chupeta, por entender que õ treinador já havia se desgastado demais com o grupo de jogadores. E por tanto não conseguia mais tirar o melhor dos atletas, oque, segundo a diretoria culminou na derrota para o rival Brasília na final da copa Sul-americana. Com isto, a diretoria entendeu por bem demitir o técnico bicampeão brasileiro, e contratar Gonzalo Garcia, assistente da seleção Argentina, que foi muito bem recomendado por Sergio Hernandez.

No entanto, na ultima temporada os problemas de relacionamento na Gávea continuaram levando o time para o fundo do poço e o time naufragou nos playoffs do NBB.

Nesta temporada, a diretoria resolveu investir pesado, e apesar das saídas de Jefferson e Bábby, o clube contratou: Leandrinho, David Jackson, Frederico Kamerish e Caio Torres.

A primeira vista o elenco pode parecer perfeito, com cerca de 2 jogadores de alto nível para cada posição, e 3 homens em condições de desequilibrar. (Helio e Fred, David Jackson e Leandrinho, Marcelinho e Duda, Kamerish e Teichman, Caio Torres e Átila dos Santos). No entanto, pelo que estamos vendo, o técnico Gonzalo Garcia esta tendo grandes problemas para escalar a equipe e definir o papel de cada um no time.

O principal motivo para isso é a contratação ousada de Leandrinho. O Ala armador que tem contrato com os Raptors da NBA, chega com status de estrela e tem que estar em quadra pra isso. Na mesma esteira. Contudo, o técnico parece não conseguir relegar ao americano David Jackson, que também chegou pra ser estrelas e dividir as atenções com Marcelinho, a posição de sexto homem, com isso vem escalado Leandrinho como armador, o que todos os treinadores que já trabalharam co ele até hoje já tentaram, mas não conseguiram fazê-lo render.

Diante disto, pergunto eu: a contratação do Leandrinho foi um erro? Afinal o jogador já não goza de tanto prestígio com os basqueteiros, graças a sua queda de produção na NBA e os pedidos de dispensa da seleção. Ou seja não vai alavancar a venda das já caríssimas camisas rubro-negras (que custam o dobro das camisas da NBA, como 1/30 da qualidade do material). Outro fator que pesa contra o atleta é a possibilidade de encerramento do lock-out a qualquer momento, o que faria com que o atleta se despedisse sem realizar um jogo relevante no Rio de Janeiro, também pesa contra o fato de nem sequer um jogo de estreia se conseguiu realizar no Rio, o que levaria o público e faria o Flamengo arrecadar com bilheteria. Já não bastasse isso tudo, o Leandrinho tem se mostrado um problema técnico a ser resolvido e quando Gonzalo finalmente conseguir resolver, pode ter que começar a montar o time todo novamente porque o Lockout vai acabar e ele voltara à NBA.

Ou seja, Gonzalo garcia, que ganhou um voto de confiança da diretoria rubro-negra, vai ter um baita abacaxi para descascar.

sábado, 15 de outubro de 2011

O que se passa em Franca

Ontem Franca sofreu a segunda derrota na primeira rodada dos playoffs contra o São José. Ok, também concordo que perder para o São José fora de casa é perfeitamente natural, mas se considerarmos que a derrota anterior foi uma surra, que o time não vem mostrando nenhuma evolução no campeonato, e parecem que não terão forças para reverter o resultado jogando em Franca.

Diante disto, presumi-se que tem algo de errado em Franca. Recentemente comentei rapidamente a questão das contratações da equipe de Franca para a sequencia da temporada. O time do interior paulista é tido como o mais tradicional em atividade no basquete nacional. E portanto, tem sofrido enorme pressão por ter visto Brasília e Flamengo polarizarem o cenário nacional.

Na ultima temporada, a equipe francana já retomou o seu lugar, ao chegar a final do NBB, com um projeto ousado, no qual montou uma grande equipe, atraindo vários jogadores importantes, com a chance de juntos chegarem ao título, que separados seria improvável. Deste modo Hélio Rubens tinha nas mãos o seguinte grupo: Hélinho e Fernando Penna (armadores), Vitor Benite e Dedé (ala armadores), Márcio Dorneles e Rogério (alas), Spiilers e Drudi (alas pivôs), Lewis e Ricardo Probst (pivôs), além dos jovens Taddei e Lucas.

Deste modo, Franca tinha uma rotação sem igual no pais, onde os 10 jogadores mais utilizados tinham praticamente o mesmo nível. No entanto, o relacionamento no vestiário também acabou sendo turbulento, outros jogadores que fizeram parte do elenco no início do ano acabaram sendo dispensados por problemas de relacionamento com Hélio Rubéns, e no fim da temporada com o vice campeonato, vários jogadores buscaram outros tímes com desculpas meio esfarrapadas sobre a saída. Nessa barca foram embora, Vitor Benite, Dedé, Rogério, Spillers e Lewis. Ou seja meio time se foi.

Este ano Franca buscou manter a mesma estratégia do ano passado, mas começar do 0 não é fácil. A equipe apostou suas fichas no americano Brian Woodward, para ser o principal pontuador do perimetro (função anteriormente exercida por Benite), Bábby, que veio pra suprir uma carência que existe desde os tempos de que Vargas dominava o garrafão francano, Wanderson, que tinha papel importante em São José vei suprir as bolas de fora do Rogério que foi pra Limeira. Contudo, o americano acabou dispensado pro problemas médicos que atrapalham o seu jogo, Wanderson ainda não se sente confortável em franca e Bábby, por melhor que seja, não é nenhum Shaquille O'Neal para levar o time nas costas. Por tal motivo Hélio Rubens voltou as compras, e conseguiu bons nomes. Kevin Sowell, tem tudo pra ser o principal pontuador da equipe, versátil e experiente, o americano tem uma versatilidade muito grande, com infiltrações chutes de fora, dribles, chutes em movimento bandejas saindo da marcação, tudo que o manual do SG pede. Contudo a chegada de Jermaine Johnson pode representar uma solução, mas também um problema. Afinal, que espécie de elenco se monta com 6 jogadores para jogar nas posições de pivô e ala pivô?

Hoje o elenco francano temos: William Drudi, Rafael Bábby, Jermaine Johnson, Wanderson, Ricardo Probst, Lucas, sendo que apenas o último não tem condições de requerer muitos minutos em quadra, ai eu pergunto: O que Hélio Rubens fará? Se com duas peças por posição ele já não conseguiu administrar o elenco, como vai fazer com 5 jogadores de alto nível, experientes para apenas 2 posições?

Isto posto, chego a conclusão, que Franca tem pecado pela dificuldade em manter um trabalho linear, toda temporada desmonta um time e monta um novo, e muitas das vezes falha no planejamento e desiste do mesmo no meio do projeto, como foi na temporada passada e esta caminhando pra ser nesta temporada.

Já passou da hora de definir uma filosofia de trabalho e e segui-la de modo linear, escolhendo bem as contratações e assumindo o risco que elas tem.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Giro de Notícias

O Brasília estreou com vitória ontem a noite em partida contra o Centauros de Aspure da Venezuela. Apesar das estrelas (Nezinho, Alex e Giovanoni), do time brasileiro terem combinado para 51pts, com direito a duplo duplo de Guilherme Giovanonni (13-13), além de 23pts mais 9reb de Alex Garcia, o jogo foi duríssimo e a vitória vei por apenas 1 ponto (71x70). Hoje a coisa promete ser mais tranquila, a equipe brasileira encara os bolivianos do Amistad as 19:00h, pra variar sem transmissão do Sportv, que estará ocupada demais transmitindo as reprises do globo esporte e do treino da F1 em seu canal Sportv2.

Leandrinho estreou em solo carioca, sem a pompa que deveria, sem a rivalidade do ultimo final de semana, mas contra um adversário de bom nível, o Uberlândia, que apesar de perder o pivô Estevam ainda é uma equipe de respeito. O Leandrinho, novamente jogou na armação, os problemas conhecidos apareceram, mas no fim o Flamengo venceu por 105 a 86, com direito a 15pts de Leandrinho.

Começaram os Playoffs do campeonato paulista, e a serie que foi tida por todos como a melhor e mais equilibrada, começou em total desequilíbrio. São José deu uma verdadeira surra em Franca, 96 a 73 com direito a duplo duplo (14-13), de Murilo. Hoje tem o jogo 2 também em São José, novamente sem transmissão da ESPN, que se diz a casa do basquete no Brasil.

LeBrom James criou o maior disse-me disse, ao twittar uma pergunta a um comentarista de NFL (futebol americano), sobre a data limite para um time da referida liga contratar um jogador. Depois disso todos passaram a especular que a jovem estrela da NBA irá se aventurar no esporte predileto dos americanos, vale lembrar que o ala que é fã dos Dallas Cowboys jogou futebol americano no colegial. Cá entre nós, essa história pra mim não passa de outro blefe, já que os jogadores estão demonstrando mais forçã nas negociações com os donos de equipes.

Por falar em negociações da NBA, ao que parece niguem se mostra disposto a ceder mais, e além disso as relações pessoais entre diretores da associação de jogadores e David Stern e os donos de equipes ja se desgastaram ao extremo. Diante disto, ambas as partes finalmente pediram ajuda. O nome do messias é: George Cohen, mediador profissional de impasses trabalhistas, que tem no curriculum, nada menos que a mediação que deu fim a paralização de sete meses em 1994 na MLB, bem como ao recente lockout na NFL. George Cohen ja tem prestado consultoria as duas partes, mas somente agora foi chamado a atuar como mediador. A primeira chance de mostrar seus serviços será na próxima terça-feira quando ocorrerá a próxima reunião entre a NBA e a NBPA.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Giro de Notícias

Pé esquerdo: Acho que é a definição para a estreia do Leandrinho e do Super time do Flamengo. Foi uma partida muito empolgante, com alternância de liderança no placar, com belíssimas jogadas de ambas as partes, com ginásio cheio (com a torcida bem dividia) e com show de Alex Garcia, tanto na defesa como no Ataque, destaque para a cravada na cara do Pivô Caio Torres. O lado negativo ficou por conta da derrota do Fla por 85x82 com uma formação que todas as pessoas da terra já sabem que não funciona, com Leandrinho como Armador, o que americanos, brasileiros e até marcianos já haviam testado e visto ser impossível, mas ao que parece Gonzalo Garcia queria ver com seus próprios olhos. Agora veremos o que ele fará até a estreia da equipe no Sul-Americano de clubes. Ah! Já tava me esquecendo, leandrinho deu pinta de que achou que seria fácil jogar em território nacional, acho bom ele mostrar que não esta aqui para brincadeiras, ou além de passar vergonha ficará mais queimado com a torcida do que já esta.

LDO: Também conhecido com NBB sub21, começou muito bem, com belas partidas como Flamengo x Pinheiros e Joinville x Franca, que foram tecnicamente muito boas e ainda gozaram do fator emoção até o final. Além disso alguns bons valores começaram a mostrar que merecem alguns minutos em quadra nos times principais.

Super lotação no garrafão francano: Franca anunciou a contratação de dois norte-americanos, o ala-armador Kevin Sowell (30 anos e 1,91 de altura), e o ala-pivô Jermaine Johnson (26 anos e 2,03 de altura), este se junta a Bábby, Drudi, Wanderson, Lucas e Ricardo Probst, são nada menos que 6 jogadores para 2 posições, levando-se em consideração que apenas Lucas (que é um garoto da base), não tem pretensões de jogar muitos minutos (agora fica difícil até ir pro banco), prevejo confusões na equipe de Hélio Rubens, que ano passado já teve grandes dificuldades pra lidar com um grupo que tinha duas opções pra cada posição, neste caso tem 3, vejamos como será.

Lockout: Segue a paralisação na NBA, de quebra, foram canceladas as duas primeiras semanas de temporada regular. A notícia boa fica por conta da declaração de David Stern que afirmou que a temporada não corre o risco de ser cancelada, mas que a demora no acorda vai cancelar cada vez mais jogos. Ao que tudo indica, o impasse continua na divisão dos lucros, já que os donos de equipes querem no mínimo 50% dos lucros da liga, enquanto os jogadores não abrem mão da maior parte, oferecendo aos patrões no máximo 47%. Como não temos data marcada para um novo encontro, seguem as especulações.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Liga de Desenvolvimento Olimpico

A LDO terá início hoje em São Sebastião do paraíso, onde alguns desses jovens talentos já estiveram participando da seleção permanente que se reuniu por la na ultima temporada.

Sem dúvidas, a realização desta competição merece ser festejada, já que é uma promessa e um desejo da LNB desde a sua criação, mas só agora deve sair do papel. No entanto, é exatamente o papel (ou seja, o planejamento), que me preocupa no momento.

A criação da LDO, a abertura do NBB, por parte da LNB além da criação de seleções permanentes e a Copa do Brasil, por parte da CBB, demonstram que o Brasil escolheu ressuscitar um modelo aparentemente falido, que é o dos clubes, acreditando que inúmeros deles ainda poderão ser fortes e investir no basquete, a ponto que em um futuro, possam revelar bastante garotos e ter equipes profissionais fortes a ponto de passarmos a ter duas divisões no NBB.

Contudo temo que este pensamento seja mais que equivocado. Este modelo se parece com o modelo argentino e espanhol que por la conquistaram algum sucesso. Contudo, o basquete por la ocupam o papel de 2 esporte e não 5º ou 6º, atraindo muito mais atenção dos investidores, enquanto aqui, os clubes já se encontram falidos, não tem apelo do público e tão pouco se conseguem manter saudáveis na 1ª divisão. Imagine o que aconteceria de o Cetaf Vila Velha tivesse que jogar a 2ª divisão do NBB? Acredito que fecharia as portas e nunca mais a reabriria. E não é o único, o Brasília mesmo campeão esteve a ponto de fechar, nessa temporada não teremos uma equipe que esteve nas outras edições da competição por falta de patrocínio. Isso porque faz parte da elite, imagina se tivesse que jogar uma segunda divisão?

Para deixar claro, ainda não há nenhum posicionamento oficial sobre uma segunda divisão do NBB, porém, basta observar o óbvio para perceber que o processo natural é que a aberturada LNB para os campeões da Copa do Brasil vai levara um inchaço do NBB, e mais cedo ou mais tarde os times que tiverem pior desempenho no NBB terão que disputar uma vaga com os campeões da copa do Brasil, assim transformando a competição da CBB em uma espécie de segunda divisão do NBB.

Como já expliquei o porque este modelo de segunda divisão seria prejudicial (afinal desvaloriza a marca, enquanto lutamos para valorizá-la), trago à tona a minha proposta. Acho que para o Brasil é possível estabelecer o melhor dos dois mundos (entre o modelo de clubes e franquias).

Penso que a LNB deve fechar as portas para os campeões da Copa do Brasil, e manter como única porta de entrada a deliberação entre os clubes sobre o interesse ou não da participação do time interessado. Ao mesmo tempo, penso que os clubes participantes da Copa do Brasil tem que ter um elenco formado por 73% de jogadores que não ultrapassem os 24 anos (ou seja 11 dos 15 atletas inscritos em cada equipe), ou seja a competição passaria a ter papel fundamental na formação de atletas, dando tempo de quadra e experiencia aos jovens. Neste mesmo sentido, caberia aos times do NBB fazer uma Seleção com esses atletas, cabendo a LNB proporcionar uma contrapartida financeira aos clubes “formadores”. Ou seja, no NBB, além da vaga obrigatória do jogador sub21 formado pelo próprio clube, teria também uma vaga obrigatória para um garoto selecionado, que neste caso poderia ser até um pouco mais velho e mais experiente, com real potencial a ser aproveitado no elenco.

Ou seja, os times da Copa do Brasil além de disputar uma competição nacional, teria o papel primordial para formação de atletas, o que poderia também lhe garantir certa visibilidade, proporcionando assim conseguir mais patrocinadores para a competição, dando a ela o devido valor, quem sabe até uma transmissão em teve aberta, ainda que fosse pelo Canal Brasil (TV Pública). Não bastasse a maior visibilidade e o papel de destaque, que também ocorreria com o evento de seleção, como ocorre com o Draft da NBA. Os clubes da Copa do Brasil ainda receberia da LNB uma “indenização” pelo atleta selecionado. Com isso alguns clubes, como o Nova Iguaçu, que fazia parte da LNB, mas que não conseguiu montar uma equipe para o NBB, já teria encontrado seu espaço e sua missão no cenário nacional.

Particularmente eu realmente espero que aqueles que dirigem nosso Basquete hoje repensem o modelo atualmente adotado, antes que a mudança seja mais dolorosa.