segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Brasileiros por ai...

Após a Copa América, Raulzinho Neto, tomou a importante decisão de trocar o Minas Tenis Clube, que montava nesta temporada, uma equipe cheia de jovens promessas, visando seu desenvolvimento, pelo Lagun Aro GBC, uma equipe pequena da Liga Endesa (antiga Liga ACB, liga espanhola), que é considerada a melhor liga de basquete do mundo, excluindo a NBA.

É claro que é muito cedo pra dize que o jovem armador tomou a decisão certa ou que já se deu bem na liga. Mas sem dúvidas ele vem tomando seu espaço na equipe, com uma rapidez impressionante.

Na última rodada, Raulzinho ganhou a capa do site da liga, graças a belíssima atuação na que até agora é a única vitória do seu time no campeonato, Neto, como por lá é chamado, cravou: 14 pontos, 4 rebotes, 3 assistências, 5 roubadas de bola, o que lhe rendeu 21 de valoração.

O detalhe curioso fica por conta de que a vítima de Raulzinho foi o CAI Zaragoza, o time de Rafael Hettsheimeir, que por sua vez sendo um dos destaques da Liga.

Segue abaixo o vídeo de sua mais bela jogada, que levou o narrador a loucura:


domingo, 30 de outubro de 2011

Giro de Notícias

Eu sei que deveria quebrar o silêncio falando sobres a seleção Brasileira, mas pra ser bem sincero. Ja cansei de atacar os pontos negativos nos planejamentos e no jogo da seleção, e como não sugiu nada de novo no fiasco de Guadalajara, preferi dar a igual atenção a outros eventos que ocorreram no basquete mundial.


Basquete no PAN
– As meninas já tinham feito um papel ridículo, invejosos o basquete masculino não ficou muito atrás, e conseguiu a proesa de entregar dois jogos que estavam “totalmente dominados” e conquistou a ridícula 5ª posição nos jogos Pan-americanos. As declarações de Marcelinho, e do técnico Rubén Magnano tentando explicar o inexplicável, só servem pra irritar ainda mais. Foi de dar pena as reações do grande Oscar, indgnando com a noss seleção. De todo modo, esse resultado serve como sinal de alerta pra turma do “oba oba”, que já estava achando que o Brasil com time B poderia brigar pelo outro em Londres.

São Jose x Bauru - Valendo vaga na final do Campeonato Paulista, a equipe de São José, ainda desfalcado de Murilo, mas com a volta de Flúvio, conseguiu fazer valer o mando de quadra e abriu 2x1 sobre o Bauru na série. Agora a missão de Larry e cia parece das mais difíceis. Meu destaque vai para o Matheus e Jefferson, o primeiro não tomou conhencimento da defesa adversária e cortou pra dentro com a maior facilidade; já o segundo, esta se mostrando um jogador muito mais decisivo, em comparação com os tempos em que atuou pelo Flamengo.

Limeira x Pinheiros – Em jogo muito emocionante, onde os gringos Shamell do Pinheiros e Ronald Ramom de Limeira lideraram suas equipes em quadra. Melhor para o Limeira, qe ainda contou com grandes atuações de Biro e André Bambu para vencer a primeira partida na serie e fazer 1x2. A próxima partida também será em Limeira na próxima terça-feira.

LDO - Na chave B da Liga de Desenvolvimento Olímpico, Bauru, Brasília e Minas conquistaram a classificação e se juntam à Flamengo, Franca e Paulistano que se classificaram no grupo ª Agora é aguardar a fase final pra ver como se comportam os meninos, que já demonstraram bastante talento e personalidade, e merecem mais espaço nos times principais.

Transferência - Por falar em busca por espaço, Gegé, armador que se destacou no grupo A, com a camisa do Flamengo, acertou sua transferência para o Tijuca, onde acredita que terá mais espaço no NBB4. O contrato do jogador se encerrou, e como não via espaço no grupo do flamengo, não se interessou e renovar o contrato com o clube rubro-negro. Gegé começou nas categorias de base do Tijuca, e tem seus direitos federativos vinculados a um clube espanhol, estava por empréstimo no Fla, mesma situação em que se encontra agora no Tijuca.

NBA – Mais duas semanas foram pro ralo. Com mais uma reunião frustrada, David Stern anunciou que não teremos jogos até o dia 30 de Novembro de 2011. O comissário da maior liga de basquete do mundo, também confirmou que não há a menor condição de se realizar 82 partidas nesta temporada. Embora as duas partes tenham avançado na negociação de questões periféricas, como a clausula Larry Bird. No entanto o impasse permanece na questão da divisão de lucros, os jogadores fazem questão de ter o maior percentual (52%), enquanto os donos dos times querem 50%. Esse Lockout, já é o 2º maior da história da NBA. Vamos aguardar as próximas notícias.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Giro de Notícias

Muita coisa anda acontecendo ao mesmo tempo no mundo do Basquete, a Euro Liga começou com tudo, as negociações do Lockout continuam emperradas, os Times do NBB permanecem correndo atrás de reforços, mas vamos nos limitar ao que merece maior destaque nomomento:

Campeonato Paulista: Começaram com o pé direito as semifinais do Campeonato Paulista, com a boa vitória do Pinheiros sobre o Limeira, por 94x77. Este jogo foi decidido nos 5 minutos finais, quando o Pinheiros encontrou a melhor defesa e conseguiu abrir o placar em contra-ataques, aproveitando-se de um momento de fragilidade do adversário. O destaque individual fica pra Olivinha que este simplesmente impecável nas bolas de 3, e ao lado de Marquinhos e Shamell carregou o time em pontos e garantiu a vitória.


Jogos Panamericanos:

Seleção Feminina: Fizeram um papel ridículo, tentei me controlar e não escrever, já que realmente não costumo dar muito espaços as meninas por aqui. Mas não tem como não protestar contra o papel a que se prestaram ao perder para uma fraquíssima seleção como a de Porto Rico, alias todas as seleções que foram ao Pan eram fraquíssimas. Bronze com pinta de Lata.

Seleção Masculina: Amanhã começa o torneio masculino, o campeonato não vale nada, é apenas mais uma oportunidade de ver Rubén Magnano comandando a seleção, sobre tudo pelo fato de que ele adicionou peças novas, como o jovem Betinho, que inexplicavelmente, foi compelido a deixar seu time no meio dos Playoffs para jogar essa competição sem qualquer importância. De todo modo tem transmissão da Record as 16:00h, com comentários do sempre empolgado Oscar Schmitd.


Movimentos na Liga Endesa:

Real Madrid: Serge Ibaka, fechou contrato de dois meses com o Real Madrid, e já cria a expectativa de estrear na próxima partida.

Barcelona: Os irmãos Gasol continuam treinando com o Barcelona, mas ainda não há nenhum comentário mais firme sobre integrarem a equipe.

O Monstro: Depois de sacudir Mar del Plata e se apresentar a tods os bsqueteiros do Brasil nos Torneio Pré-olímpico 2011, Rafael Hettsheimeir continua arrebentando. São apenas 3 jogos, mas o Pivo vem carregando nas costas a equipe do Zaragoza. O brasileiro tem exibido as médias de 18,3pts; 8,6reb; 21,7 de valoração por jogo. Mas infelizmente, Rafael não tem equipe pra ser protagonista nessa competição, o que lhe resta é ralar pra se manter bem para os Jogos Olímpicos de Londres 2012.


Vamos aguardas os próximos acontecimentos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Paulistão que segue

As quartas de final do Campeonato Paulista segue a mil por hora.

As equipes de Pinheiros e Bauru garantiram vagas nas semifinais ao varrerem os times de Araraquara e Mogi, respectivamente. Agora ambas aguardam o início da próxima fase.

No principal confronto dessa fase, como era de se esperar, o São José pregou o ultimo prego no caixão francano, e fechou a serie em 3x1. Dando proporções ainda maiores para a crise no time mais tradicional do país.

A única série que permanece de pé é Limeira x Paulistano, que terá sua 4ª partida hoje, ontem em uma bela apresentação a equipe da capital Paulista abriu 2x1 e pode fechar a serie hoje em sua segunda partida em casa.

No entanto, como a competição estava boa demais para o gosto da CBB, Betinho e Benite tiveram que abandonar abandonar suas equipes para viajar com a seleção hoje para disputar os ridículos jogos Pan-americanos. Mas diz ai vai ao ginásio do Paulistano hoje? Tá acompanhado o campeonato? Quais as expectativas?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pra onde vamos?

Recentemente fiz um Post, sobre a ausência de definição por parte da LNB e da CBB, quanto a estrutura que pretendem para o basquete nacional.

O cenário atual passeia entre o modelo americano de franquias e o modelo de clubes, como o utilizado no nosso futebol pela CBF, mas sem definir claramente o que pretendem as entidades máximas do basquete nacional, quando o novo modelo chegar a sua maturidade.

O sucesso inicial do NBB, somado aos bons resultados das seleções, tem atraído novamente os investidores para o esporte, a ponto do Flamengo ter conseguido contratar o Leandrinho durante o período do Lockout, do Franca estar podendo reformar o ginásio e sobre tudo de equipes tradicionais, como Mogi Mirim, Vasco da Gama e COC/Ribeirão Preto, estarem dispostos a voltar com força máxima ao cenário nacional.

No entanto, pergunto eu: Até quando LNB e CBB poderão se dar ao luxo de se calar e não definir uma estrutura rígida para o basquete nacional? Afinal, hoje contamos com 16 equipes inscritas no NBB4, e mais 2 licenciadas, que pretendem voltar na próxima temporada. Somando-se a estas, as 3 supramencionadas, já seriam 21 equipes no NBB.

Alguns dirão que isso é uma coisa boa, que um país de dimensões continentais como o nosso, não pode ver seu basquete representado por apenas 15 equipes como foram as primeiras edições do NBB. Contudo, vale lembrar que a NBA, que representa dois países de dimensões continentais, conta com 30 times, e ainda sim tem contestado esse numero de times considerando que o elevado numero colaborou para a queda do nível técnico e a consequente diminuição no lucro dos donos de equipes que geraram o atual lockout.

Nesse sentido, também vale lembrar, que o esporte numero 1 do país, conta com apenas 20 times na primeira divisão, o que tem contribuído muito para o alto nível da competição, onde não tem jogo previsível.

O que quero dizer com tudo isso é: ou a LNB e a CBB, encerram com a porta de entrada ao NBB através da Copa do Brasil, deixando como única porta de entrada a inscrição junto a Liga a ser avaliada sobre os critérios de conveniência e oportunidade para aprovação da franquia. Ou então criam um segunda divisão para o NBB, com 10/15 equipes, incluindo as vindas da Copa do Brasil para ai sim disputar uma vaga na elite, que passaria a sofrer com o rebaixamento, que já deixei bem claro que tende a ser um tiro no pé. Ou ainda, faz da própria Copa do Brasil uma espécie de segunda divisão o que acho ainda mais absurdo.

O importante é definir um caminho, afinal, se na próxima temporada os times licenciados retornarem, Vasco, COC e Mogi apresentarem belos projetos de participação na liga e duas equipes com estrutura semelhante as que já estão presentes ganharem a Copa do Brasil? O que fará o NBB?

Joga todo mundo? 23 equipes no NBB5? E o no ano seguinte? Se o Sírio e o Monte Líbano também resolverem voltar? Serão 27 no NBB6? Vale lembrar que em muitos desses casos o surgimento de uma equipe ou o renascimento de uma pode significar o enfraquecimento ou a extinção de outra. Vale observar o caso do Brasília que é a atual Bicampeã do NBB e perdeu boa parte de suas forças na ultima temporada, com o retorno de Uberlândia que levou alguns de seus principais jogadores. E agora o COC também ameça levar outros grandes jogadores da equipe, vide basqueteria.

Já passou da hora de definir o caminho do Basquete brasileiro, senhores dirigentes da LNB e da CBB mexam-se!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

E o Fla?

Se no ultimo post comentamos os problemas na formação do elenco francano. Neste a crítica recai sobre os rubro-negros.

No meio do ano passado o Flamengo resolveu interromper o trabalho de Paulo Chupeta, por entender que õ treinador já havia se desgastado demais com o grupo de jogadores. E por tanto não conseguia mais tirar o melhor dos atletas, oque, segundo a diretoria culminou na derrota para o rival Brasília na final da copa Sul-americana. Com isto, a diretoria entendeu por bem demitir o técnico bicampeão brasileiro, e contratar Gonzalo Garcia, assistente da seleção Argentina, que foi muito bem recomendado por Sergio Hernandez.

No entanto, na ultima temporada os problemas de relacionamento na Gávea continuaram levando o time para o fundo do poço e o time naufragou nos playoffs do NBB.

Nesta temporada, a diretoria resolveu investir pesado, e apesar das saídas de Jefferson e Bábby, o clube contratou: Leandrinho, David Jackson, Frederico Kamerish e Caio Torres.

A primeira vista o elenco pode parecer perfeito, com cerca de 2 jogadores de alto nível para cada posição, e 3 homens em condições de desequilibrar. (Helio e Fred, David Jackson e Leandrinho, Marcelinho e Duda, Kamerish e Teichman, Caio Torres e Átila dos Santos). No entanto, pelo que estamos vendo, o técnico Gonzalo Garcia esta tendo grandes problemas para escalar a equipe e definir o papel de cada um no time.

O principal motivo para isso é a contratação ousada de Leandrinho. O Ala armador que tem contrato com os Raptors da NBA, chega com status de estrela e tem que estar em quadra pra isso. Na mesma esteira. Contudo, o técnico parece não conseguir relegar ao americano David Jackson, que também chegou pra ser estrelas e dividir as atenções com Marcelinho, a posição de sexto homem, com isso vem escalado Leandrinho como armador, o que todos os treinadores que já trabalharam co ele até hoje já tentaram, mas não conseguiram fazê-lo render.

Diante disto, pergunto eu: a contratação do Leandrinho foi um erro? Afinal o jogador já não goza de tanto prestígio com os basqueteiros, graças a sua queda de produção na NBA e os pedidos de dispensa da seleção. Ou seja não vai alavancar a venda das já caríssimas camisas rubro-negras (que custam o dobro das camisas da NBA, como 1/30 da qualidade do material). Outro fator que pesa contra o atleta é a possibilidade de encerramento do lock-out a qualquer momento, o que faria com que o atleta se despedisse sem realizar um jogo relevante no Rio de Janeiro, também pesa contra o fato de nem sequer um jogo de estreia se conseguiu realizar no Rio, o que levaria o público e faria o Flamengo arrecadar com bilheteria. Já não bastasse isso tudo, o Leandrinho tem se mostrado um problema técnico a ser resolvido e quando Gonzalo finalmente conseguir resolver, pode ter que começar a montar o time todo novamente porque o Lockout vai acabar e ele voltara à NBA.

Ou seja, Gonzalo garcia, que ganhou um voto de confiança da diretoria rubro-negra, vai ter um baita abacaxi para descascar.

sábado, 15 de outubro de 2011

O que se passa em Franca

Ontem Franca sofreu a segunda derrota na primeira rodada dos playoffs contra o São José. Ok, também concordo que perder para o São José fora de casa é perfeitamente natural, mas se considerarmos que a derrota anterior foi uma surra, que o time não vem mostrando nenhuma evolução no campeonato, e parecem que não terão forças para reverter o resultado jogando em Franca.

Diante disto, presumi-se que tem algo de errado em Franca. Recentemente comentei rapidamente a questão das contratações da equipe de Franca para a sequencia da temporada. O time do interior paulista é tido como o mais tradicional em atividade no basquete nacional. E portanto, tem sofrido enorme pressão por ter visto Brasília e Flamengo polarizarem o cenário nacional.

Na ultima temporada, a equipe francana já retomou o seu lugar, ao chegar a final do NBB, com um projeto ousado, no qual montou uma grande equipe, atraindo vários jogadores importantes, com a chance de juntos chegarem ao título, que separados seria improvável. Deste modo Hélio Rubens tinha nas mãos o seguinte grupo: Hélinho e Fernando Penna (armadores), Vitor Benite e Dedé (ala armadores), Márcio Dorneles e Rogério (alas), Spiilers e Drudi (alas pivôs), Lewis e Ricardo Probst (pivôs), além dos jovens Taddei e Lucas.

Deste modo, Franca tinha uma rotação sem igual no pais, onde os 10 jogadores mais utilizados tinham praticamente o mesmo nível. No entanto, o relacionamento no vestiário também acabou sendo turbulento, outros jogadores que fizeram parte do elenco no início do ano acabaram sendo dispensados por problemas de relacionamento com Hélio Rubéns, e no fim da temporada com o vice campeonato, vários jogadores buscaram outros tímes com desculpas meio esfarrapadas sobre a saída. Nessa barca foram embora, Vitor Benite, Dedé, Rogério, Spillers e Lewis. Ou seja meio time se foi.

Este ano Franca buscou manter a mesma estratégia do ano passado, mas começar do 0 não é fácil. A equipe apostou suas fichas no americano Brian Woodward, para ser o principal pontuador do perimetro (função anteriormente exercida por Benite), Bábby, que veio pra suprir uma carência que existe desde os tempos de que Vargas dominava o garrafão francano, Wanderson, que tinha papel importante em São José vei suprir as bolas de fora do Rogério que foi pra Limeira. Contudo, o americano acabou dispensado pro problemas médicos que atrapalham o seu jogo, Wanderson ainda não se sente confortável em franca e Bábby, por melhor que seja, não é nenhum Shaquille O'Neal para levar o time nas costas. Por tal motivo Hélio Rubens voltou as compras, e conseguiu bons nomes. Kevin Sowell, tem tudo pra ser o principal pontuador da equipe, versátil e experiente, o americano tem uma versatilidade muito grande, com infiltrações chutes de fora, dribles, chutes em movimento bandejas saindo da marcação, tudo que o manual do SG pede. Contudo a chegada de Jermaine Johnson pode representar uma solução, mas também um problema. Afinal, que espécie de elenco se monta com 6 jogadores para jogar nas posições de pivô e ala pivô?

Hoje o elenco francano temos: William Drudi, Rafael Bábby, Jermaine Johnson, Wanderson, Ricardo Probst, Lucas, sendo que apenas o último não tem condições de requerer muitos minutos em quadra, ai eu pergunto: O que Hélio Rubens fará? Se com duas peças por posição ele já não conseguiu administrar o elenco, como vai fazer com 5 jogadores de alto nível, experientes para apenas 2 posições?

Isto posto, chego a conclusão, que Franca tem pecado pela dificuldade em manter um trabalho linear, toda temporada desmonta um time e monta um novo, e muitas das vezes falha no planejamento e desiste do mesmo no meio do projeto, como foi na temporada passada e esta caminhando pra ser nesta temporada.

Já passou da hora de definir uma filosofia de trabalho e e segui-la de modo linear, escolhendo bem as contratações e assumindo o risco que elas tem.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Giro de Notícias

O Brasília estreou com vitória ontem a noite em partida contra o Centauros de Aspure da Venezuela. Apesar das estrelas (Nezinho, Alex e Giovanoni), do time brasileiro terem combinado para 51pts, com direito a duplo duplo de Guilherme Giovanonni (13-13), além de 23pts mais 9reb de Alex Garcia, o jogo foi duríssimo e a vitória vei por apenas 1 ponto (71x70). Hoje a coisa promete ser mais tranquila, a equipe brasileira encara os bolivianos do Amistad as 19:00h, pra variar sem transmissão do Sportv, que estará ocupada demais transmitindo as reprises do globo esporte e do treino da F1 em seu canal Sportv2.

Leandrinho estreou em solo carioca, sem a pompa que deveria, sem a rivalidade do ultimo final de semana, mas contra um adversário de bom nível, o Uberlândia, que apesar de perder o pivô Estevam ainda é uma equipe de respeito. O Leandrinho, novamente jogou na armação, os problemas conhecidos apareceram, mas no fim o Flamengo venceu por 105 a 86, com direito a 15pts de Leandrinho.

Começaram os Playoffs do campeonato paulista, e a serie que foi tida por todos como a melhor e mais equilibrada, começou em total desequilíbrio. São José deu uma verdadeira surra em Franca, 96 a 73 com direito a duplo duplo (14-13), de Murilo. Hoje tem o jogo 2 também em São José, novamente sem transmissão da ESPN, que se diz a casa do basquete no Brasil.

LeBrom James criou o maior disse-me disse, ao twittar uma pergunta a um comentarista de NFL (futebol americano), sobre a data limite para um time da referida liga contratar um jogador. Depois disso todos passaram a especular que a jovem estrela da NBA irá se aventurar no esporte predileto dos americanos, vale lembrar que o ala que é fã dos Dallas Cowboys jogou futebol americano no colegial. Cá entre nós, essa história pra mim não passa de outro blefe, já que os jogadores estão demonstrando mais forçã nas negociações com os donos de equipes.

Por falar em negociações da NBA, ao que parece niguem se mostra disposto a ceder mais, e além disso as relações pessoais entre diretores da associação de jogadores e David Stern e os donos de equipes ja se desgastaram ao extremo. Diante disto, ambas as partes finalmente pediram ajuda. O nome do messias é: George Cohen, mediador profissional de impasses trabalhistas, que tem no curriculum, nada menos que a mediação que deu fim a paralização de sete meses em 1994 na MLB, bem como ao recente lockout na NFL. George Cohen ja tem prestado consultoria as duas partes, mas somente agora foi chamado a atuar como mediador. A primeira chance de mostrar seus serviços será na próxima terça-feira quando ocorrerá a próxima reunião entre a NBA e a NBPA.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Giro de Notícias

Pé esquerdo: Acho que é a definição para a estreia do Leandrinho e do Super time do Flamengo. Foi uma partida muito empolgante, com alternância de liderança no placar, com belíssimas jogadas de ambas as partes, com ginásio cheio (com a torcida bem dividia) e com show de Alex Garcia, tanto na defesa como no Ataque, destaque para a cravada na cara do Pivô Caio Torres. O lado negativo ficou por conta da derrota do Fla por 85x82 com uma formação que todas as pessoas da terra já sabem que não funciona, com Leandrinho como Armador, o que americanos, brasileiros e até marcianos já haviam testado e visto ser impossível, mas ao que parece Gonzalo Garcia queria ver com seus próprios olhos. Agora veremos o que ele fará até a estreia da equipe no Sul-Americano de clubes. Ah! Já tava me esquecendo, leandrinho deu pinta de que achou que seria fácil jogar em território nacional, acho bom ele mostrar que não esta aqui para brincadeiras, ou além de passar vergonha ficará mais queimado com a torcida do que já esta.

LDO: Também conhecido com NBB sub21, começou muito bem, com belas partidas como Flamengo x Pinheiros e Joinville x Franca, que foram tecnicamente muito boas e ainda gozaram do fator emoção até o final. Além disso alguns bons valores começaram a mostrar que merecem alguns minutos em quadra nos times principais.

Super lotação no garrafão francano: Franca anunciou a contratação de dois norte-americanos, o ala-armador Kevin Sowell (30 anos e 1,91 de altura), e o ala-pivô Jermaine Johnson (26 anos e 2,03 de altura), este se junta a Bábby, Drudi, Wanderson, Lucas e Ricardo Probst, são nada menos que 6 jogadores para 2 posições, levando-se em consideração que apenas Lucas (que é um garoto da base), não tem pretensões de jogar muitos minutos (agora fica difícil até ir pro banco), prevejo confusões na equipe de Hélio Rubens, que ano passado já teve grandes dificuldades pra lidar com um grupo que tinha duas opções pra cada posição, neste caso tem 3, vejamos como será.

Lockout: Segue a paralisação na NBA, de quebra, foram canceladas as duas primeiras semanas de temporada regular. A notícia boa fica por conta da declaração de David Stern que afirmou que a temporada não corre o risco de ser cancelada, mas que a demora no acorda vai cancelar cada vez mais jogos. Ao que tudo indica, o impasse continua na divisão dos lucros, já que os donos de equipes querem no mínimo 50% dos lucros da liga, enquanto os jogadores não abrem mão da maior parte, oferecendo aos patrões no máximo 47%. Como não temos data marcada para um novo encontro, seguem as especulações.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Liga de Desenvolvimento Olimpico

A LDO terá início hoje em São Sebastião do paraíso, onde alguns desses jovens talentos já estiveram participando da seleção permanente que se reuniu por la na ultima temporada.

Sem dúvidas, a realização desta competição merece ser festejada, já que é uma promessa e um desejo da LNB desde a sua criação, mas só agora deve sair do papel. No entanto, é exatamente o papel (ou seja, o planejamento), que me preocupa no momento.

A criação da LDO, a abertura do NBB, por parte da LNB além da criação de seleções permanentes e a Copa do Brasil, por parte da CBB, demonstram que o Brasil escolheu ressuscitar um modelo aparentemente falido, que é o dos clubes, acreditando que inúmeros deles ainda poderão ser fortes e investir no basquete, a ponto que em um futuro, possam revelar bastante garotos e ter equipes profissionais fortes a ponto de passarmos a ter duas divisões no NBB.

Contudo temo que este pensamento seja mais que equivocado. Este modelo se parece com o modelo argentino e espanhol que por la conquistaram algum sucesso. Contudo, o basquete por la ocupam o papel de 2 esporte e não 5º ou 6º, atraindo muito mais atenção dos investidores, enquanto aqui, os clubes já se encontram falidos, não tem apelo do público e tão pouco se conseguem manter saudáveis na 1ª divisão. Imagine o que aconteceria de o Cetaf Vila Velha tivesse que jogar a 2ª divisão do NBB? Acredito que fecharia as portas e nunca mais a reabriria. E não é o único, o Brasília mesmo campeão esteve a ponto de fechar, nessa temporada não teremos uma equipe que esteve nas outras edições da competição por falta de patrocínio. Isso porque faz parte da elite, imagina se tivesse que jogar uma segunda divisão?

Para deixar claro, ainda não há nenhum posicionamento oficial sobre uma segunda divisão do NBB, porém, basta observar o óbvio para perceber que o processo natural é que a aberturada LNB para os campeões da Copa do Brasil vai levara um inchaço do NBB, e mais cedo ou mais tarde os times que tiverem pior desempenho no NBB terão que disputar uma vaga com os campeões da copa do Brasil, assim transformando a competição da CBB em uma espécie de segunda divisão do NBB.

Como já expliquei o porque este modelo de segunda divisão seria prejudicial (afinal desvaloriza a marca, enquanto lutamos para valorizá-la), trago à tona a minha proposta. Acho que para o Brasil é possível estabelecer o melhor dos dois mundos (entre o modelo de clubes e franquias).

Penso que a LNB deve fechar as portas para os campeões da Copa do Brasil, e manter como única porta de entrada a deliberação entre os clubes sobre o interesse ou não da participação do time interessado. Ao mesmo tempo, penso que os clubes participantes da Copa do Brasil tem que ter um elenco formado por 73% de jogadores que não ultrapassem os 24 anos (ou seja 11 dos 15 atletas inscritos em cada equipe), ou seja a competição passaria a ter papel fundamental na formação de atletas, dando tempo de quadra e experiencia aos jovens. Neste mesmo sentido, caberia aos times do NBB fazer uma Seleção com esses atletas, cabendo a LNB proporcionar uma contrapartida financeira aos clubes “formadores”. Ou seja, no NBB, além da vaga obrigatória do jogador sub21 formado pelo próprio clube, teria também uma vaga obrigatória para um garoto selecionado, que neste caso poderia ser até um pouco mais velho e mais experiente, com real potencial a ser aproveitado no elenco.

Ou seja, os times da Copa do Brasil além de disputar uma competição nacional, teria o papel primordial para formação de atletas, o que poderia também lhe garantir certa visibilidade, proporcionando assim conseguir mais patrocinadores para a competição, dando a ela o devido valor, quem sabe até uma transmissão em teve aberta, ainda que fosse pelo Canal Brasil (TV Pública). Não bastasse a maior visibilidade e o papel de destaque, que também ocorreria com o evento de seleção, como ocorre com o Draft da NBA. Os clubes da Copa do Brasil ainda receberia da LNB uma “indenização” pelo atleta selecionado. Com isso alguns clubes, como o Nova Iguaçu, que fazia parte da LNB, mas que não conseguiu montar uma equipe para o NBB, já teria encontrado seu espaço e sua missão no cenário nacional.

Particularmente eu realmente espero que aqueles que dirigem nosso Basquete hoje repensem o modelo atualmente adotado, antes que a mudança seja mais dolorosa.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pré-temporada cancelada.

Nada resolvido, e pelo visto, não resolverão tão cedo, com isso o Lock-out permanece na NBA.

A pré temporada foi cancelada, e a liga já acena com a possibilidade de cancelar as duas primeiras semanas de temporada regular.

A próxima reunião foi marcada para a próxima segunda-feira.

Até lá vamos ver se os medalhões vão procurar outros mercados pra mostrar seu jogo, ou vão permanecer a espera de uma definição.

Sinceramente, acredito que este ano não tenhamos jogos da NBA, tão pouco acredito que irão cancelar toda a temporada, afinal David Stern ameaçou fazer isso nesta reunião, mas não fez. No mesmo sentido ambas as partes chegaram a discutir conceitualmente a possibilidade de dividir a participação nos lucros em meio a meio, apesar de não admitirem tal proposta por enquanto.

Agora ou nunca!

Hoje é o dia D. Hoje decidirão se a temporada 2011/2012 da NBA irá ou não acontecer.

Atletas e donos de equipe estão negociando desde sexta feira (com pausa no domingo), para tentar um acordo e evitar o cancelamento da temporada.

Como todos já sabem haviam treinamentos marcados para outubro que já foram cancelados, bem como a primeira semana de pré-temporada.

A informação que circula é que aparentemente ninguém quer mais sustentar essa expectativa de decidir pela realização da temporada no meio do calendário. Ao que tudo indica de hoje não passa para que se possa ter uma posição definitiva.

Particularmente não tenho a menor condição de dar um palpite, porque as variáveis são inúmeras, as discussões já se acirraram, muitas vezes alguns posicionamentos são questão de honra e para ninguém ceder e não termos uma temporada não custa nada, ao mesmo ponto que todos sabem que perdem mais não realizando a competição e no fundo estão todos loucos pra anunciar um acordo.

Neste sentido imaginemos os cenários possíveis:

1 – Fim do Lock-out: Os jogadores com contratos em vigor retornam a NBA, largando assim seus clubes pelo mundo, muitos sem sequer estrearem, o Big old three dos Celtics tem mais uma temporada em “alto nível” e aqueles que se aventuraram pela Liga chinesa lá permanecem no mínimo por uma temporada e a liga tem que lidar com o desanimo dos torcedores em acompanhar a temporada;

2 – Cancelamento da Temporada: Os jogadores correm para outros centros, bem como se valem de ideias alternativas, para se manter em atividade, como criar uma nova liga. A NBA perde mais fãs e ligas secundárias passam a ocupar lugar de destaque, sobre tudo os torneios continentais.