terça-feira, 30 de agosto de 2011

Estréia

Salve rapaziada! Bom, é bem difícil comentar a estreia da seleção brasileira na Copa América de Mar del Plata 2011. Bom, vamos começar pelo placar, a seleção bateu a Venezuela por 92x83. Os nove pontos de vantagem demonstram que não foi um passeio, mas não deixa claro o tamanho do sufoco. Pra tanto, basta falar que a Venezuela fechou na frente os 3 primeiros quartos, e que pontuou como quis durante 15 dos primeiros 20 minutos de jogo.

A seleção brasileira começou o jogo de uma forma animadora, defendendo muito bem e fluindo no ataque apesar das várias precipitações. Após os 5 primeiros minutos de jogo a Venezuela percebeu que o bicho não era tão feio e acertou a defesa, onde as nossas precipitações ficaram mais evidentes e paramos de pontuar com tanta facilidade. O que deveria significar um jogo mais duro na defesa acabou se tornando uma seleção brasileira com uma defesa absolutamente passiva, que deixava os Venezuelanos bem confortáveis no ataque.

Apesar de um ou outro jogador como Alex e Splinter eventualmente se dedicarem na defesa, a marca do primeiro tempo foi uma defesa brasileira absolutamente passiva e que ficava batida com muita facilidade em qualquer bloqueio. A situação foi se agravando conforme Romero, Velasquez e Echenique iam gostando do jogo.

Em dado mento o Brasil não defendia, se precipitava no ataque e não pegava rebote, o que levou a Venezuela a abrir 8 pontos de diferença.

No meio do 3º período a seleção brasileira emfim resolveu voltar a marcar, nada de absurdo como no amistoso contra o Canada, mas simplesmente descobriu q no basquete também tem defesa. O ataque ainda não era um primor mas o aproveitamento sempre rondou os 60% nas bolas de 2 e 40% na bola de 3.

Emfim a defesa cortou a vantagem e o Brasil virou o jogo no meio do 4º periodo, a partida ficou parelha até as ultimas bolas, muito em razão de erros infantis como uma falta do Marcelinho nos segundos finais.

Mas enfim a bola acabou pesando para alguns companheiros do Velasquez.

Seria covardia da minha parte deixar aqui a ideia que o Brasil foi ridículo e que quase perdeu um jogo para uma galinha morta, não é bem assim, é claro que a Venezuela não tem nenhuma chance de chegar as semi-finais da competição, mas temos que admitir que o time Venezuelano hoje errou muito pouco durante toda a partida e estavam jogando tudo que podiam, haja vista os 26pts, 4reb e 7ass de Velasquez.

Bom vamos ao Raio-X:

Destaque coletivo: Aproveitamento nas bolas de 2pts (63%), mesmo nem sempre trabalhando a bola como deveríamos, tivemos um bom aproveitamento nas bolas de 2;

Desastre coletivo: É até difícil escolher só um, mas eu acho que o mais importante foi a defesa, sem defesa não tem jogo de basquete. E o brasil conseguiu a proeza de fica 25min em quadra sem defender absolutamente nada.

Destaque individual: Nosso craque Tiago Splinter, a partida de hoje deixou claro que o time é dele que se depender dele nós voltaremos aos jogos olímpicos. O Pivozão cravou: 17pts, 11reb, 6ass e 2 tocos. Tá bom ou quer mais? Bom se quer mais eu digo que ele não fez nenhuma falta nem cometeu nenhum desperdício. Aliais, para os fanáticos por estatísticas, nãos e deixem iludir pelos números finais do Brasil, como as 22 assistências, a verdade é que o Brasil trabalhou muito mal a bola esse numero engordou com as 6 assistências do pivô.

Desastre individual: Marcelinho Machado, o jogador vive um inferno astral, nada explica o pífio aproveitamento de 27,3% nos chutes em quadra. O craque do Flamengo conseguiu errar desde bandejas até chutes livres da linha de 3. essa situação é mais que preocupante, já que ele é a nossa bola de fora mais confiável. A situação ainda se agrava, com o fato do Marquinhos ter parecido pouquíssimo durante a partida (chutou apenas 3 bolas durante toda a partida).

Para os matemáticos ai esta o Boxscore.

2 comentários:

  1. Fala, rapaz!
    Queria acrescentar que o Magnano veio como esperança de dar um jogo coletivo à seleção e não conseguiu (pelo menos hoje). Tivemos Splitter e Huertas jogando em alto nível, mas talentos individuais sempre tivemos.
    Difícil julgar só por um jogo e, contra o Canadá há alguns dias, o Brasil mandou bem.
    Mas fico com um pé atrás. Será que o argentino vai conseguir fazer esse punhado de bons jogadores jogar coletivamente?
    Resta esperar.

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  2. Pra variar só o Brasil vacilou na estreia

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