quinta-feira, 15 de setembro de 2011

16 Times e o NBB4

A próxima edição do NBB teve a definição de seus participantes. Ao todo serrão 16 equipes.

De todos os 18 times inicialmente inscritos. Apenas dois não farão parte do NBB4, são ele o Assis Basquete, que pediu licença no início do processo e a ADL/Londrina que também acabou se licenciando.

No fim as equipes inscritas são:

São Paulo (8): Araraquara, Itabom/Bauru, Vivo/Franca, Liga Sorocaba, Winner/Limeira, Paulistano/Unimed, Pinheiros/Sky e São José/Unimed/Vinac;

Rio de Janeiro (2): Flamengo e Tijuca Tênis Clube;

Minas Gerais (2): Interfoce/Minas e Unitri/Universo;

Espirito Santo (2): Vila Velha/CETAF e Vitória Basquete/CECRE;

Distrito Federal (1): Uniceub/BRB/Brasília;

Santa Catarina (1): Cia do Terno/Romaço/Joinville.

Bom, por um lado é ótimo ver que a liga cresceu, ganhou novos times que devem trazer maior visibilidade a liga. Por outro é muito negativo o fato do mapa da liga se limitar ao sudeste. Tendo apenas duas equipes que não fazem parte desta região, mantendo assim pouca diversidade ao público do NBB. O problema maior é que das duas equipes que estão licenciada, apenas uma é de um estado diferente. E não se ouve falar em nenhuma movimentação a respeito de formação de uma equipe no Nordeste (mercado totalmente inexplorado pela Liga).

Outro ponto que merece atenção é quanto a saúde financeira das equipes participantes da Liga. Desde a 1ª edição do NBB vemos equipes em situações financeiras inaceitáveis, não só atrasando pagamento de salários, como efetivamente dando verdadeiros calotes, além de sequer custearem tratamento de seus atletas machucados. Espero que a votação unanime que admitiu a participação das equipes do NBB4 tenha sido rigorosa neste sentido.

6 comentários:

  1. É verdade que o Splitter fechou com o Brasília?

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  2. Ainda não tem nada confirmado, mas o que se sabe é que apesar de ser o clube mais próximo da contratação do Tiago Splitter, outros clubes não desistiram do atleta, entre eles Pinheiros e Flamengo.

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  3. Vi no Balanacesta que haverá um time do Maranhão na Liga de Basquete Feminino. Será assim tão dificil montar um time masculino no nordeste do país? Até quando a LNB vai ficar parada e permitir que a liga não passe de um campeonato regional?

    Atualmente o NBB não passa de um campeonato paulista reforçado.

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  4. Acho que a dificuldade em termos times no Nordeste é interesse das empresas e marcas patrocinadoras fortes, simplesmente não consideram o Nordeste como um mercado atraente, quem já trabalhou em grandes empresas em depto comercial ou marketing sabe o que estou falando. É uma pena, pois devemos estar perdendo vários talentos, como o Magnano falou em sua última entrevista, o Brasil com 200 milhões de habitantes tem poucos clubes de basquete. E ainda os poucos, muito concentrados em uma só região.

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  5. Aldo, entendo perfeitamente que grandes empresas de abrangência nacional ou internacional não se interessem por este tipo de investimento, no mercado nordestino.

    No entanto, o que me espanta, é que as marcas locais também não tenham interesse. Afinal se agente observar, a maioria das equipes do interior de São Paulo são patrocinadas por empresas locais, ou ainda que nacionais, com forte interesse no mercado regional.

    Diante disto, a impressão que tenho é que o departamento de marketing dos clubes da região anda dormindo no ponto, e ainda não aprendeu a atrair os investidores locais. Vale lembrar, que até mesmo o futebol que nos clubes de todos país tem uma estrutura profissional muito mais organizada que no basquete, são comuns e notórios os erros dos departamentos de Mraketing.

    Contudo, concordo que pra identificarmos o problema, é preciso muito mais que esta mera especulação que fiz aqui. Muito embora ela seja um relevante ponto de partida para uma pesquisa mais profunda.

    De qualquer forma, penso que todos concordamos que já passou da hora da LNB identificar o problema e combatê-lo, visando o surgimento de equipes nordestinas no NBB.

    Neste sentido, entendo que caso a liga chegue a sua 5ª edição, sem contar com um associado nordestino. Terá consumado um fracasso no objetivo de a médio prazo expandir a Liga.

    Mas a verdade é que essa matéria é bem complexa, e merece um post especial num futuro próximo.

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  6. Tem razão, a liga já fracassou no que dis respeito a sua expamsão.
    Hoje vivemos a expectativa de 4 equipes se juntarem as 16 ja existentes, Assis e Londrinas, que já fazem parte da liga. Alem Vasco e Ribeirão Preto, que prometem voltar.
    Não há dúvidas que são equipes importantes, mas chegariamos ao excelente número de 20 equipes, sendo 50% nos estado de São Paulo, e apenas 15% fora do sudeste e 0% do norte e nordeste.

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